No século XVII Isaac Newton propôs que a natureza física da luz era material, ou seja, ela consistia na propagação de um fluxo de partículas microscópicas. Posteriormente, outros cientistas defenderam a natureza ondulatória da luz. Foi somente no início do século XIX que o médico e físico Thomas Young por meio de uma série de estudos demonstrou a natureza ondulatória da luz. O mais famoso foi o experimento da dupla fenda.
O EXPERIMENTO DA DUPLA FENDA - Na experiência de Young, são utilizados três anteparos. O primeiro possui uma fenda, o segundo tem duas e no último ocorre a projeção da luz. Quando passa pela primeira fenda a luz sofre difração. A difração é a capacidade da onda se espalhar e contornar obstáculos (se estivermos em uma sala escura e houver um pequeno furinho que permite a entrada de luminosidade externa podemos constatar tal fenômeno).
Outro aspecto ondulatório da luz pode ser verificado quando ela atravessa as duas fendas do segundo anteparo. Após a luz passar pelas duas fendas, acontece o fenômeno de interferência de ondas. A interferência pode ser construtiva ou destrutiva. Na construtiva as ondas “se somam” o que resulta no aumento de intensidade (ver figura). Na interferência destrutiva as ondas podem se anular. Como consequência da interferência, o resultado da projeção da luz que atravessa as duas fendas é um conjunto de faixas bem iluminadas alternadas por áreas mal iluminadas (franjas, ver figura).
O experimento de Young demonstrou de modo inquestionável a natureza ondulatória da luz. Porém, no início do século passado o físico Albert Einstein, para a explicar o efeito fotoelétrico, considerou que luz não se comportava como uma onda, mas sim como uma partícula, o fóton! Isso lhe rendeu o prêmio Nobel de 1921 .
Hoje admite-se que a luz ora se comporta como onda, ora como partícula!
VÍDEO DO EXPERIMENTO DAS DUAS FENDAS DE YOUNG: https://youtu.be/9UkkKM1IkKg
Créditos: entenda a ciência
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