A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

A morte de Arquimedes


Você sabia que o grande matemático Arquimedes morreu morto por um soldado romano? Aconteceu apesar de haver ordens para que nenhum dano lhe fosse machucado, no site de Siracuse (214-212 a. C. ). Um exemplo do que continua acontecendo até hoje, um elemento valioso para a humanidade, assassinado por uma pessoa comum.

“NÃO PISE NOS SÍMBOLOS”

Essas teriam sido as últimas palavras do inventor siracusano Arquimedes (c 287-212 a. C. ) quando após a queda da sua cidade em poder dos romanos, um legionário, de tantos que percorriam a cidade derrotada, matou-o na sua busca por despojos.

Arquimedes foi um dos cientistas mais famosos do mundo antigo. Provavelmente é mais famoso pelo seu grito de 'Eureka' quando percebeu que o nível de água na banheira dele subiu quando entrou nela. A maior contribuição de Arquimedes para a matemática foi sua descoberta de fórmulas para as áreas e volumes de esferas, cilindros, parábolas e outras figuras planas e sólidas. Os métodos que ele usou anteciparam as teorias da integração que se desenvolveram 1800 anos depois. Ele também foi pioneiro na ciência da hidrostática, no estudo da pressão e no equilíbrio dos fluidos. O parafuso de Arquimedes desenvolvido por ele como meio de elevar a água ainda é usado para efeitos de irrigação hoje.

Este génio morreu acidentalmente porque havia uma ordem para capturar ele vivo.

Nas palavras de Alfred North Whitehead:

“A morte de Arquimedes pelas mãos de um soldado romano é o símbolo de uma mudança mundial de primeira magnitude: os helenos, com o seu amor pela ciência abstrata, foram substituídos na liderança do mundo mediterrânico pelos práticos romanos.

Lord Beaconsfield, em um dos seus romances, definiu o homem prático como um homem que pratica os erros dos seus antepassados. Os romanos eram uma grande raça, mas foram amaldiçoados com a esterilidade que produz a praticidade. Eles não melhoraram o conhecimento dos seus antepassados e todos os seus avanços se limitaram aos detalhes técnicos menores da engenharia. Eles não eram sonhadores o suficiente para alcançar novos pontos de vista, o que lhes poderia dar um controle mais fundamental sobre as forças da natureza. Nenhum romano perdeu a vida por estar absorto na contemplação de um diagrama matemático”.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

O princípio de Bernoulli


O princípio de Bernoulli estabelece uma relação inversa entre a velocidade e a pressão de um fluido: onde o fluxo do fluido é rápido, a pressão é menor, e vice-versa.

Daniel Bernoulli, um versátil cientista suíço, lançou as bases da dinâmica dos fluidos com a publicação do seu tratado "Hydrodynamica" em 1738, e o seu princípio é um elemento essencial da aerodinâmica moderna.

Embora seja muito útil numa série de contextos práticos, como a aerodinâmica ou a conceção de secadores de cabelo e turbinas, o teorema de Bernoulli tem limitações, nomeadamente em sistemas com efeitos viscosos, perdas de carga ou elementos mecânicos, como bombas

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

A evolução da teoria atômica


1️⃣ John Dalton (1803): Dalton foi pioneiro ao propor que toda matéria é composta por átomos, partículas indivisíveis e indestrutíveis. Ele os representou como esferas maciças, uma ideia simples, mas revolucionária para a época.

2️⃣ J.J. Thomson (1904): Com sua descoberta dos elétrons, Thomson apresentou o modelo do “pudim de passas”, onde os elétrons estavam incrustados em uma esfera de carga positiva, explicando as propriedades elétricas do átomo.

3️⃣ Ernest Rutherford (1911): Rutherford revelou que o átomo não era maciço. Descobriu o núcleo denso e positivo, cercado por elétrons em órbitas, criando o modelo planetário e mudando nossa visão sobre a estrutura atômica.

4️⃣ Niels Bohr (1913): Bohr refinou o modelo de Rutherford, propondo que os elétrons se movem em níveis de energia fixos, explicando melhor os espectros atômicos e consolidando o modelo orbital.

5️⃣ Erwin Schrödinger (1926): Schrödinger introduziu o conceito da nuvem de elétrons, onde os elétrons são descritos por probabilidades, em vez de órbitas fixas. Esse modelo quântico é o que usamos até hoje para entender os átomos.