A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

domingo, 27 de novembro de 2011

A Semana na Ciência

Agora, a Nasa só viaja de carona

Retorno de americano que estava na Estação Espacial 

Internacional em nave russa marca o início da era pós-ônibus 

espaciais

Hélio Gomes
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GELADEIRA 
O americano Mike Fossum é carregado por russos depois de voltar à Terra, na última terça-feira
Uma cena de cinema quebrou a monotonia da gelada paisagem do Cazaquistão na manhã da terça-feira 22. A bordo da claustrofóbica cápsula da nave russa Soyuz, três astronautas voltaram à terra firme depois de uma temporada de 167 dias na órbita do nosso planeta. O líder da missão era o americano Mike Fossum, que fez a viagem ao lado de um colega japonês e outro russo. O fato passaria sem alarde se não fosse um detalhe importantíssimo: trata-se da primeira jornada de um astronauta dos Estados Unidos no banco do carona depois da aposentadoria dos ônibus espaciais. A partir de agora, os americanos só irão ao espaço em missões não tripuladas (leia mais abaixo), com a ajuda dos parceiros da ex-União Soviética ou pagando o salgado preço cobrado pela iniciativa privada – que, diga-se, nem sequer conseguiu fazer um foguete sair do chão com sucesso até hoje.

Os riscos envolvidos na estratégia da Nasa preocupam os especialistas por diversos motivos, como a significativa perda da supremacia na exploração espacial. Mas o maior perigo pode estar na dependência de Moscou, algo impensável há duas décadas. Engana-se quem imagina que os poderosos da Roscosmos, a agência espacial russa, detenham uma tecnologia 100% segura. Apenas nos últimos meses, três problemas sérios acenderam o sinal de alerta. 

No começo de agosto, uma falha no último estágio de um foguete russo fez com que um satélite de comunicação entrasse em órbita no curso errado. No fim do mesmo mês, parte de uma nave de carga soltou-se antes de chegar ao espaço e caiu em uma floresta da Sibéria. E, na semana retrasada, um foguete que levaria uma sonda russa a Marte teve problemas de propulsão e literalmente estacionou na órbita terrestre. “Espero que existam discussões francas entre a Nasa e seus colegas russos”, disse ao jornal “The New York Times” o especialista Scott Pace, ex-oficial americano e diretor do Instituto de Política Espacial da Universidade George Washington (EUA). Vivemos, portanto, a arriscada era em que o roto vai de carona com o malvestido.  
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Ninguém é mais anônimo

Novos avanços no reconhecimento de face prometem mudar a 

forma como somos observados pelas máquinas - e levantam 

temores dignos da ficção científica

Hélio Gomes
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NA CARA 
Programa analisa a imagem para determinar o sexo e a idade de transeuntes
O novo seriado do produtor americano J.J.Abrams – criador do sucesso “Lost” – leva ao extremo uma das paranóias mais latentes do mundo contemporâneo. A premissa da série “Person of Interest”, já exibida no Brasil pelo canal pago Warner, é simples: um computador poderosíssimo analisa as imagens de milhares de câmeras de segurança para rastrear os passos de pessoas que correm risco de vida ou podem estar envolvidas em crimes que ainda vão acontecer. Ninguém é mais anônimo e os dados pessoais dos cidadãos são devassados sem cerimônia. Recentes avanços na tecnologia de reconhecimento facial mostram que a ficção está cada vez mais próxima da realidade.

Já usado por governos de países-alvo do terrorismo, como os Estados Unidos e a Inglaterra, sobretudo nos serviços de imigração, o recurso agora se populariza nas redes sociais, nos smart­phones e na publicidade. Um software criado pela empresa americana Immersive Labs é capaz de reconhecer as feições de transeuntes para determinar seu sexo e faixa etária. A partir desses dados, o computador escolhe qual anúncio exibir em displays digitais de ambientes como aeroportos, por exemplo (leia quadro). “Nossa solução usa a detecção facial anônima. Só colhemos dados numéricos, nenhuma informação pessoal é disponibilizada e as imagens não são gravadas”, explica Jason Sosa, CEO da empresa sediada em Nova York. “Não queremos bombardear os consumidores com anúncios. Transportamos as experiências do mundo online para o físico”, completa o executivo.
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NO MERCADO 
A tecnologia é exibida durante feira realizada no Japão
Outro terreno pródigo para a tecnologia é o dos smartphones. Um novo aplicativo, batizado de SceneTap, já funciona em cerca de 50 bares de Chicago, nos EUA, para determinar as características dos frequentadores das casas noturnas. Basta apontar a câmera do celular para o ambiente para que o software diga quantas mulheres e homens há no lugar, além de suas prováveis idades. O sistema só funciona com a autorização do dono do estabelecimento.

Mas a polêmica esquenta de vez nas redes sociais. A nova versão do Facebook, já disponível a alguns usuários brasileiros, incorporou o reconhecimento facial automático no upload de fotos. Quando o dono de um perfil publica uma imagem com dois amigos que também estão na rede social, por exemplo, o software reconhece as três pessoas e as identifica usando tags – aquelas “etiquetas” com nomes e outros tipos de informação. Cabe ao usuário desabilitar o serviço, se assim quiser. Novos produtos do Google, da Microsoft e da Apple seguem o mesmo caminho. Prepare-se para ser detectado. 
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O 3D venceu

Depois de chegar às TVs, a tecnologia consagrada no cinema 

também invade os games, os celulares e as câmeras portáteis

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3D POR TODOS OS LADOS
A tecnologia tridimensional chegou com força a todo tipo de máquina portátil
Além de ser um sucesso nas bilheterias do mundo todo, o blockbuster “Avatar” ajudou, sem querer, o mundo da tecnologia pessoal. De repente, todo fabricante de eletrônicos (TVs, câmeras, videogames e até mesmo computadores) entendeu que o 3D era um novo caminho para explorar dentro da casa de cada espectador.

Primeiro, foram os televisores. Saem de cena os velhos óculos coloridos de acrílico azul e vermelho, usados no cinema do passado, e entram no seu lugar telas de LCD, LED e Plasma de última geração com o uso de óculos com nova tecnologia: agora, eles são feitos com microtelas que piscam alternadamente e ajudam a gerar o efeito tridimensional no cérebro em alta definição, ou simplesmente “óculos ativos”, na definição oficial. Alguns fabricantes, como Philips e LG, decidiram que essa tecnologia era interessante, mas ainda muito cara, e adaptaram as suas telas de LED para o uso de óculos passivos (com lentes polarizadas, iguais aos do cinema, mais leves e baratos): aqui, o esforço de gerar a imagem 3D fica por conta da tela. Além de reproduzir filmes no formato tridimensional, a maioria dos modelos de TVs também consegue converter de maneira automática o conteúdo 2D para 3D – desse modo, o futebol de domingo ou a novela das 9 ficam muito mais interessantes.

O pacote completo foi desenvolvido em conjunto para assistir em três dimensões: home theaters 3D, Blu-ray players 3D e até mesmo videogames como Xbox 360 e PlayStation 3, que receberam atualizações para conseguir reproduzir novos games em três dimensões. Os estúdios de cinema, animados com o sucesso de “Avatar”, produziram novos filmes com a tecnologia, com lançamento posterior em Blu-ray 3D.

Mas a grande diversão mesmo fica com a produção doméstica em 3D. Já chega às lojas uma nova geração de câmeras fotográficas de fabricantes como Sony, Panasonic e Fuji, além de smartphones de marcas como HTC e LG. Todos capazes de gerar fotos e vídeos 3D.
De qualquer maneira, a tecnologia, apesar de promissora, ainda engatinha. Segundo os especialistas, a Europa ainda é vista como o principal mercado ainda para esse tipo de produto e o crescimento e adoção geral em todo o mundo deve ocorrer após 2015, com mais de 300 milhões de TVs comercializadas.

Até lá, os aparelhos devem ficar mais baratos e a oferta de conteúdo promete ser cada vez mais vasta. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

As previsões de Steve Jobs

Em vídeo de 1990, Steve Jobs faz previsões sobre a tecnologia

Filipe GarrettPara o TechTudo
Se você pedisse para várias pessoas resumirem Steve Jobs em uma só palavra, boa parte diria algo como: visionário, inovador. Em uma entrevista de 1990 de Steve à emissora norte-americana PBS, disponível na internet sem legenda, você pode ter uma ideia de até onde Steve Jobs enxergava o futuro.
Steve Jobs: eufemismos para quê? (Foto: Reprodução)Steve Jobs: eufemismos para quê?
(Foto: Reprodução)
Na época, ele comandava sua nova empresa, a Next, que posteriormente seria absorvida pela Apple. Nesta entrevista ele fala sobre computadores, como eles podem se tornar ferramentas importantes (naquele tempo a internet não existia), fala também sobre a eficiência das pessoas, sua experiência com programação e o que ele via no futuro da computação pessoal na década de 1990.
Jobs ressalta que as redes – em 1990 ele estava há cinco anos do primeiro boom da internet – seriam a próxima revolução da informática e “criarão e definirão o mercado de computadores”. A noção de rede de computadores já existia enquanto terminais ligando militares e universidades, o verdadeiro embrião da internet, mas Jobs vai além e fala da rede enquanto ferramenta acessível a todos: no lazer e no trabalho, mas sobretudo no trabalho.
É aí que Jobs usa o exemplo da Next em termos de concepção de rede e de como computador iria tomar o espaço da nossa rotina de trabalho. Por exemplo, ele fala que a instituição de uma rede funcional organizando cada um dos computadores da Next possibilitou uma drástica queda no número de reuniões inócuas e trouxe muito mais eficiência para a empresa. Hoje sequer nos damos conta disso, mas em 1990 a concepção de computadores interligados em rede e com cada funcionário dispondo de um terminal exclusivo era algo bastante futurista.
Jobs também fala que cada usuário poderia conectar seu computador a uma rede sem fios ou por fibra ótica. Uma notável antecipação da conectividade que dispomos hoje em nossos múltilpos dispositivos.
Embora seja difícil mensurar até onde Steve foi visionário e até onde reciclou ideias e conceitos já existentes, a entrevista mostra que Jobs sabia para onde olhar e o que esperar da tecnologia enquanto mercado. O que não impede, por exemplo, que ele tenha tido algumas impressões erradas: em dado momento, ele afirma que computadores não agregariam funções e seriam sempre e apenas computadores.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A cozinha do Futuro

Designer italiana cria cozinha do futuro com LED e touchscreen

Funções inteligentes do projeto iFood podem ser controlados por telas

Da Redação
Editora Globo
Quanto mais inteligentes e funcionais são os aparelhos domésticos, mais prática torna-se a vida cotidiana. Pensando justamente em facilitar os afazeres de casa, mais especificamente da cozinha, a designer italiana Chiara Daniele apostou em um projeto ousado, o iFood.
Editora Globo
Trata-se de uma cozinha inovadora. Em primeiro lugar, nada de botões. Todas as funções são acionadas pelatecnologia touchscreen. As chamas produzidas pelas bocas dos fogões tradicionais são substituídas por uma superfície de LED, que também permite a pesagem dos ingredientes e ainda indica o tempo restante de cozimento dos alimentos preparados. A cozinha vem com uma pia e máquina de lavar louça embutidas, que reutilizam a água de maneira inteligente. Prateleiras e uma televisão também estão inclusos no projeto.
Editora Globo
A geladeira é outra parte interessante do iFood. Nela, o usuário pode até escrever recadinhos em sua porta transparente – o que evita abrir e fechá-la sem necessidade. Com um design diferenciado, o iFood também funciona como um local agradável não só para se alimentar, como também para jogar a conversa fora com os amigos. Todas essas funções são ativadas com o gasto mínimo possível de energia.
Editora Globo
Por sua praticidade, o iFood pode ser instalado em qualquer lugar, inclusive nas salas de estar, no caso de residências menores.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A câmara Digital do Futuro

Designer cria câmera digital para os dedos

Equipamento acoplado no polegar e indicador produz fotos e vídeos

Da Redação
Editora Globo
designer Yeon Su Kim desenvolveu um novo conceito para as câmeras fotográficas digitais. Inspirado no estilo da Apple, a Air Camera dispensa tudo aquilo que não é necessário e funciona exclusivamente pelo controle de dois dedos.

Com uma lente de câmera e um botão de obturador com sensor de movimento, cada um acoplado a uma estrutura de silicone, a Air Camera permite a captura de momentos preciosos em gestos simples e rápidos. Após o usuário tirar as fotografias, as imagens são transferidas para um smartphone sincronizado com a máquina.

Para bater as fotos, basta colocar a parte que contém a lente no polegar e a que traz o obturador no indicador, e depois é só "clicar" no ar. Também é possível produzir vídeos com o equipamento. Nesse caso, o usuário deve curvar os dedos, simulando a lente de uma câmera de vídeo. A tensão entre os movimentos dos dedos aciona o botão do obturador para funcionar. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Psc 2006 - 2011





Termologia

Cap. 02 – Termometria – 2007,2008,
Cap. 03 – Dilatação – 2008,2009,2010,
Cap. 04 – Calorimetria – 2007,2010
Cap. 05 – Mudança de Estado – 2006,2008,2011
Cap. 07 – Propagação do Calor – 2009,2010,2011
Cap. 08 – Estudo dos Gases – 2007,2008,
Cap. 09 – Termodinâmica – 2006 x2,2007 x2,2009,2011
  

 Óptica

Cap. 10 – Introdução a Óptica – 2008
Cap. 11 – Espelhos Planos - 2006
Cap. 12 – Espelhos Esféricos – 2009,
Cap. 13 – Refração – 2006,2007,2010,2011
Cap. 15 – Defeitos da Visão – 2010,2011
     

Ondulatória

Cap.17 –Ondulatória – 2009,2010,2011
Cap. 16 – Interferência  – 2006,2008
Cap. 18 – Acústica – 2009,