A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

sábado, 5 de junho de 2010

A caminho do tudo – Parte I



O “ékleipsis” de Tales e o nascimento da ciência ocidental.

O início é sempre difícil; o Brasil estréia na copa de 2010 à poucos dias e eu não sei contra quem. Acho que essa copa não vai pegar. Na semana só aula pela frente e o feriado veio bem na hora. Estou na frente da TV com o Play me esperando e a turma do UNCHARTED 2 chamando. A Internet não está boa e o leg é constante, é muito chato ficar travado e sendo morto no jogo. Ontem fui assistir com o Renan “ o príncipe da pérsia”, melhor que Fúria de titãs. A sátira com a coruja mecânica do primeiro filme me fez achar que a nostalgia é melhor.
Mas começar por onde? gosto muito da eletricidade e me veio a mente a experiência com o âmbar registrada por Tales na ilha grega Elektron, então vou pesquisar e começar por ele.

O dia era 28 de maio, pelo nosso calendário o ano era de 585 a.C.não tinha a copa do mundo mais na Grécia era o quarto ano da 48ª olimpíada. Nas pequenas cidades do mar Egeu, hoje Turquia, milhares de pessoas interromperam seus afazeres para contemplar o espetáculo que se desdobrava no céu. Se fosse em Parintins ira se dizer que era coisa de tupã. Embora muitos que estavam ali não sabiam patavina do que se passava, os mais velhos, bem como os viajados, entenderam que aquilo era um ékleipsi, para nos Manaos, um eclipse do sol – as trevas do meio-dia que ocorrem quando a lua esconde o sol. Os lídios estavam confrontando os Medas que moravam ao sul do mar Cáspio. Temos conhecimento da batalha pelo velho Heródoto, nem sei se era velho, o Charles Negreiros deve saber. Ele nos conta que a guerra já rolava por cinco anos, dos quais os Lídios e os Medas obtiveram muitas vitórias. Heródoto diz que após cinco anos inconclusivos, uma batalha teve lugar, na qual os exércitos já estavam em combate, quando o dia se transformou em noite. Os dois exércitos viram o eclipse como sinal dos deuses ou talvez a ruína de seus impérios. Resultado da história, cessaram o combate e fizeram um tratado de paz rapidamente. Tamanho era o medo que imitaram os gregos, cortando os braços e um lambeu o sangue do outro. O eclipse pegou Lídios, medas e a maioria dos gregos desprevenidos, somente Tales não ficou tão surpreso, conta Heródoto, ele determinou data e hora em que o fenômeno ocorreu.
Pode ser um pequeno exagero rotular o eclipse de Tales, como o nascimento da ciência ocidental. Mas a abordagem de Tales e seus companheiros gregos era nova. Pela primeira vez, pessoas olhavam para uma demonstração da natureza e não viram o caos, mas uma ordem premeditada.E elas se comprometeram em usar a razão e a lógica para explicar essa ordem. Nessa nova era, as perguntas não eram “quando” e “onde”, mas também “como” e “porquê”. Se esse Tales tivesse vivido no império inca....me lembrei do filme Apocalipse.

Como os meus amigos da 222 do centro me dizem....Boa. Amanhã tenho um bom estudo publicado pela revista veja sobre....ARDI na passarela da evolução.
Ps. Estou aceitando ajuda, qualquer texto científico ou não favor mandar para klbastos@hotmail.com , inté.

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