A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A caminho do tudo – Parte XXI

A PROCURA DO SANTO GRAAL

Eletricidade e Magnetismo: uma sutil conexão


Oia nós aqui de novo...desta vez para tratar do Eletromagnetismo, vamos lá.

Havia algo no ar e não era a secura deste verão que suspeitava de algum tipo de conexão , alguma ligação entre a eletricidade e o magnetismo. Mas tudo o que se tinha era motivo de piada. Contasse um “causo” que um relâmpago atingiu a cozinha de um mercador inglês e depois que a poeira assentou, pasmem senhores, ele descobriu que algumas facas e colheres tinham o poder de pegar pregos e outros pequenos pedaços de ferro: tinham ficado magnetizadas.


O americano Benjamim Franklin empinado um papagaio de papel durante uma tempestade de raios sentiu na pele esta ligação.

Mas a eletricidade é um assunto escorregadio: não se pode estudar o que não se pode armazenar, a as cargas elétricas costumam se dissipar antes que possam ser medidas e analisadas. Durante muitos anos, o único modo de armazenar uma carga elétrica era com uma garrafa inventada por Leyden, um recipiente selado de vidro e revestido de metal. Os primeiros caras a examinar as cargas quantitativamente deram início ao estudo da eletrostática, as forças entre as cargas estacionárias. Eles logo se deram conta de que havia dois tipos de cargas; nós chamamos simplesmente de positivas e negativas. Constatou-se que as cargas opostas se atraiam mutuamente, ao passo de que se fossem iguais iria haver uma repulsão entre elas.


Em pouco tempo se descobriu que uma lei quadrática inversa governava a intensidade da força entre as cargas. Quem descobriu? Coulomb, Charles Coulomb, cientista francês. Olha, pesquisando descobri que Joseph Priesley um químico metido com o estudo dos gases, descobriu a mesma lei mais ou menos no mesmo tempo.

O avanço seguinte veio, como as vezes acontece na ciência, por acidente. Luigi Galvani tocou a perna de um sapo dissecado com uma carga elétrica e observou uma contração violenta. Ele pensou ser coisa do demônio, digo, efeito originado do tecido orgânico do animal, mas na verdade...não era o capeta mais sim o sal dentro do tecido, em combinação com os eletrodos de metal de Galvani.


Outro carcamano, digo italiano que não era o Toto, deu o passo seguinte. Ele produziu a pilha voltaica, uma pilha de camadas alternadas de prata, zinco e papelão que, quando colocada em um circuito elétrico, produzia uma corrente contínua de eletricidade. Viva Alessandro Volta, chegou a energia elétrica e com ela a luz. O estudo quantitativo da corrente elétrica tinha começado. Grande homem, ainda hoje falo seu nome na unidade de tensão elétrica.

O imperador Napoleão, sentiu a promessa nessa série de descobertas,exigiu mais pesquisas, dando grana nas descobertas dos estudos avançados da eletricidade. O galvanismo levará a grandes descobertas, declarou Bonaparte. Dito e feito mais se passaram 20 anos para que outra descoberta do acaso iluminasse o elo entre o magnetismo e a eletricidade.

Mais esta é uma outra história... até sexta senhores com a vida de Oersted o homem da bússola.

TIRINHA DO DIA

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