Desde 1687, quando Isaac Newton formalizou as leis do movimento e da gravitação universal, os físicos têm enfrentado o **Problema dos 3 Corpos**. O cenário é simples: três objetos massivos, cada um exercendo força gravitacional sobre os outros. A questão é: podemos prever suas posições e movimentos ao longo do tempo?
Quando lidamos com apenas dois corpos, como a Terra e a Lua, a previsibilidade é nossa amiga. As órbitas podem ser calculadas com precisão, permitindo aos astrônomos prever posições futuras. Mas isso é apenas o começo da história.
Com a adição de um terceiro corpo, entramos no reino do imprevisível. Os cálculos se tornam um pesadelo, mesmo para os supercomputadores mais avançados. Este não é um problema de falta de tecnologia; é uma questão de complexidade intrínseca.
Cada movimento de um corpo celeste afeta o outro, alterando constantemente o centro de massa. Essa "dança" torna as previsões a longo prazo quase impossíveis - um verdadeiro desafio para os cientistas.
Os físicos adotam aproximações para tentar desvendar esse mistério. Por meio de simulações de supercomputadores, como o AbacusSummit, eles podem calcular interações de partículas e as posições dos corpos celestes segundo a segundo.
Leonhard Euler e Joseph Louis Lagrange encontraram soluções para casos específicos, simplificando o problema para movimentos bidimensionais e assumindo que um dos corpos tem massa insignificante. Isso levou à descoberta dos Pontos de Lagrange - locais no espaço onde a gravidade e o movimento orbital se combinam para criar estabilidade.
Para saber mais:
https://canaltech.com.br/espaco/o-que-e-problema-dos-3-corpos-e-por-que-nao-existe-solucao-283307/
Tirinha do dia
de que assunto da física se trata a ilustração? deixe sua resposta nos comentários.
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