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Albert Einstein

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Tempestade Solar e o fim da Terra em 2012

Nasa: tempestade solar não é capaz de destruir a Terra

Agência espacial desmente o achado pretensamente científico de que o aumento da atividade solar vai acabar com o planeta em 2012, conforme interpretação mirabolante de uma relíquia maia

Imagem divulgada pela Nasa em junho mostra erupção solar que desencadeou uma tempestade de radiação em um nível sem precedentes desde 2006
Imagem divulgada pela Nasa em junho mostra erupção solar que desencadeou uma tempestade de radiação em um nível sem precedentes desde 2006 (NASA/AFP)
Profetas do apocalipse têm um 'fato' a menos para tentar convencer o mundo de que a Terra acabará em 2012. Um artigo assinado pela cientista espacial Susan Hendrix, da agência espacial americana, a Nasa, explica que é impossível qualquer tempestade solar acabar com o nosso planeta. O texto desautoriza a popular paranoia, baseada numa mirabolante leitura do calendário maia, de que o aumento da atividade solar, que ocorre em ciclos de 11 anos, levaria ao fim do mundo em 2012.

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TEMPESTADES SOLARES
As tempestades solares, ou erupções solares, são explosões na superfície do Sol. Elas são causadas por mudanças repentinas no campo magnético do astro e têm um ciclo de intensidade de 11 anos. A atividade faz com que radiação eletromagnética atinja o planeta. Nos casos em que a energia é mais alta, as tempestades podem afetar sistemas da Terra, como satélites ou redes de energia.
De acordo com Hendrix, qualquer pessoa com mais de 11 anos já 'sobreviveu' a um máximo na atividade solar. Além disso, o próximo pico na atividade do Sol deve acontecer apenas em 2013 ou 2014, não em 2012. Acima de tudo, afirma o artigo, "não existe energia suficiente no Sol para enviar uma bola de fogo por 150 milhões de quilômetros (a distância entre a Terra e o astro) capaz de destruir o planeta". 


Isso não quer dizer, contudo, que o 'clima espacial' não é capaz de afetar o planeta. O calor explosivo das tempestades solares não chega ao planeta, mas a radiação eletromagnética e partículas energizadas, sim. Essas rajadas podem alterar temporariamente a alta atmosfera criando distorções em, por exemplo, sistemas de GPS. 


Outro fenômeno produzido pelo Sol pode ser ainda mais problemático. Algumas explosões solares, conhecidas como Ejeção de Massa Coronal (EMC), são capazes de induzir flutuações elétricas na superfície do planeta que podem destruir transformadores da rede de eletricidade. As EMC também podem danificar satélites que orbitam a Terra.


Contudo, "o homem podem tomar medidas para minimizar os danos", diz o artigo. A Nasa e várias agências espaciais no mundo alertam as empresas de energia, as linhas aéreas e pilotos de aviões antes que uma EMC atinja o planeta, de modo que possam tomar providências. "A atividade solar não deve ser negligenciada e podemos tomar medidas para nos proteger", conclui o artigo.

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