A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A lenda de Golem pela Cabala



Conta-se que, quando o gueto da cidade estava sendo saqueado, as mulheres violadas e as crianças queimadas, o Rabino Loew (1525 – 1609), matemático, cabalista e talmudista, moldou um grande boneco de argila em forma humana. Quando o Rabino assoprou-lhe as narinas, sussurrando-lhe uma palavra mágica ou escrevendo em sua testa (algumas versões dizem que a escrita foi na mão ou num papel introduzido na boca ou, ainda, no peito do Golem) a palavra hebraica emet, que significa verdade, a criatura começou a se mover. Certos relatos afirmam que a palavra escrita e/ou assoprada pelo Rabino é o nome perdido e misterioso de Deus. Segundo um dito talmúdico, esse nome é um selo, e esse selo é a Verdade. O Golem, então, é usado para defender o gueto de seus agressores e livrar os judeus dos seus perseguidores.


Porém o golem tornou-se uma besta incontrolavel com o passar do tempo e ,sendo assim, o Rabino, mediante artifício e repetição de fórmulas mágicas, apaga da palavra emet(verdade) a letra Aleph, representando o vento, o fôlego da vida. Ao se apagar a letra, o som aspirado do Aleph, desaparece o som vocálico do “e” – e a palavra ’emet – “verdade” – torna-se met, “morto”.
Quando a letra Aleph é apagada da inscrição tatuada no Golem, este volta a ser uma massa inanimada e informe de argila.


Consoantes e vogais, que são combinadas e rearranjadas, configuram um terrível nome: o Nome de Deus, que, como a mais alta concentração do poder divino, forma um elo de conexão entre duas idéias: a magia e a especulação. No relato bíblico, quando Moisés quer saber o nome de Deus, Ele responde com o impronunciável tetragrama YHVH, sou o que sou, ehie ascher ehie.


Visto que o texto bíblico hebreu não possui vogais grafadas, o nome era expresso por esse tetragrama, uma espécie de sigla composta por quatro consoantes correspondentes aYHVH, e pronunciado apenas uma vez por ano pelo Sumo Sacerdote no Templo de Jerusalém.
A proibição e a impossibilidade de sua articulação provocaram o esquecimento e geraram uma multiplicidade de rituais que tiveram por fim recuperar esse nome perdido.
Aquele que descobrisse sua verdadeira articulação descobriria, pois, o mistério da Criação.



O manuscrito de Voynich, conheça o livro mais misterioso já encontrado no nosso planeta


Pouca gente conhece o Manuscrito de Voynich, que é considerado o “livro mais misterioso do mundo”. O que o torna tão misterioso é o fato de ser o único documento da Idade Média que ainda não foi decifrado.

O livro tem 204 páginas em pergaminho e, além dos textos incompreensíveis, contém muitas ilustrações que ajudam a entender sobre o que tratam quatro das cinco partes em que o livro parece estar dividido: botânica, astronomia, biologia, farmacologia (ou medicina). A última parte do livro contém apenas escrita, tornando difícil imaginar sobre o que trata.

Este livro possui linhas de texto rabiscado em pergaminho visivelmente envelhecidos, que flui ao redor ilustrações primorosamente desenhada retratando plantas, tabelas astronômicas e figuras humanas em banho - talvez - a fonte da juventude. À primeira vista, o "manuscrito Voynich" não parece ser diferente de qualquer outro trabalho antigo de escrita e desenho.

Mas uma segunda olhada revela que nada aqui é o que parece. Caracteres estranhos, letras que lembram o latim, outras ao contrário de qualquer coisa usada em qualquer língua conhecida, são organizadas em que parecem ser palavras e frases, exceto que eles não se parecem com nada escrito - ou lido - por seres humanos.

Na verdade o alfabeto utilizado em forma cursiva no texto é completamente diferente de qualquer idioma conhecido, e por isso é senso comum entre os especialistas que seja uma espécie de código o que está escrito nas aproximadamente duzentas e cinquenta páginas recheadas de ilustrações sobre astrologia, plantas e moças tomando banho em um encanamento muito bem elaborado. Foram inúmeras as tentativas frustradas nesses quase cem anos para decifrar o misterioso código.

O manuscrito, que atualmente pertence ao Beinecke Rare Book and Manuscript Library da Universidade de Yale, foi descoberto em Villa Mondragone, perto de Roma, em 1912 pelo antigo livreiro Wilfrid Voynich enquanto selecionava itens de um baú de livros colocado à venda pela Companhia de Jesus. Voynich dedicou o resto de sua vida para desvendar o mistério da origem do livro e decifrar seus significados. Ele morreu 18 anos depois, sem ter descoberto qualquer segredo do livro.

Um comentário:

  1. Continue com o blog sempre, pois é muito interessante.

    http://portalcognoscere.wordpress.com/

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