A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A Semana na Ciência

Uma outra origem para a vida

Nova pesquisa afirma que as primeiras células teriam surgido em 

poças, e não nos oceanos, como se pensava até então

André Julião
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O surgimento das primeiras células no oceano é uma ideia tão bem aceita que os cientistas que buscam vida fora da Terra a procuram justamente em planetas cobertos por água. Uma pesquisa divulgada na semana passada mostra que a busca será ainda mais difícil a partir de agora. Segundo o estudo, a origem da vida teria se dado em pequenas poças sobre o solo, próximas a campos geotermais, conhecidos como gêiseres. O conceito de que os seres vivos surgiram de uma combinação de certos elementos químicos é uma unanimidade. Esses organismos muito simples teriam se isolado, criado metabolismo próprio e a capacidade de se reproduzir. Para uma corrente de cientistas, essa “sopa primordial” teria surgido perto de jatos d’água quente que nascem em fissuras no leito do oceano.

A equipe de Armen Mulkidjanian, pesquisador da Universidade de Osnabrück (Alemanha), notou que havia discrepâncias entre as proporções de algumas formas de elementos químicos dentro das células atuais e em ambientes marinhos e terrestres em geral. Segundo os cientistas, a proporção de íons nas células de hoje reflete a composição do ambiente em que elas se formaram há bilhões de anos. As condições químicas das células não são compatíveis com as dos oceanos, e sim com zonas dominadas por vapor de gêiseres como, por exemplo, os que existem no Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA.
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Terceira geração

Às vésperas do lançamento do iPad 3, especialistas abrem a 

temporada de apostas sobre os novos recursos do tablet da 

Apple

Hélio Gomes
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SUCESSORTim Cook, CEO da Apple, deverá apresentar as novidades do iPad 3
Mais uma vez, o ritual se repete. Desde o início da semana passada, blogueiros e colunistas especializados em tecnologia afirmam que o evento de lançamento do iPad 3, nova versão do tablet da Apple, está marcado para o dia 7 de março. Foi o que bastou para a comunidade tecnológica entrar no costumeiro estado de euforia que precede o anúncio de mais um produto da empresa. Em meio ao festival de chutes sobre as novidades que devem ser incorporadas à máquina, sobram especulações e apenas uma certeza: caberá a Tim Cook, sucessor de Steve Jobs, subir ao palco para revelar a traquitana ao mundo.

Segundo fontes, como o respeitado “The Wall Street Journal”, as novidades podem começar em grande estilo com o lançamento de dois modelos do tablet. Além do iPad 3, que continuaria a ter uma tela de 9,7 polegadas, uma versão com 8 polegadas e preço mais em conta estaria pronta para chegar ao mercado americano nas próximas semanas. A estratégia seria uma repetição daquela já adotada para iPods e iPhones e funcionaria como uma resposta da Apple ao sucesso de concorrentes como o Kindle Fire (7 polegadas) e o Samsung Galaxy Note (5,3 polegadas), mais compactos e baratos. No entanto, o modelo menor não deve trazer a maior parte das inovações reservadas para seu irmão mais velho. E a lista é bem interessante.

Um dos palpites mais certeiros indica que a máquina ganhará um upgrade em seu “cérebro” com a instalação de um novo processador, ainda mais rápido e potente. Além disso, uma bateria capaz de garantir maior autonomia de uso estaria nos planos. Em um movimento que anteciparia uma das promessas para o iPhone 5, que deve ser anunciado no segundo semestre, a Apple ainda pode habilitar o iPad3 para a rede 4G, já disponível nos Estados Unidos. Assim, a velocidade de conexão seria 12 vezes mais rápida do que a do atual 3G.

A evolução mais visível, porém, deve ficar por conta da tela. A mudança para o display batizado de “Retina” – com o dobro da resolução do iPad 2, já usado no iPhone 4S e no iPod Touch – é dada como certa pelos especialistas. Ela deve vir acompanhada por duas novas câmeras (traseira e dianteira) de alta definição. Melhor para o consumidor e para os desenvolvedores de aplicativos, que encontrarão terreno fértil para novos programas de tratamento de fotos e edição de vídeos.

Por fim, há quem garanta que a terceira encarnação do tablet da Apple – dona de 61,5% do mercado mundial no segmento – também virá de fábrica com o assistente pessoal Siri, principal inovação do iPhone 4S. Só falta saber se a secretária virtual, que funciona a partir de comandos de voz, finalmente vai aprender a falar português.
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