A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

terça-feira, 13 de julho de 2010

A semana na Ciência

Amigos estou crianto um tópico semanal chamado "a semana na ciência" para colocar informações dos periódicos: veja, época e isto é, dando ênfase as notícias sobre ciência,tecnologia e educação. Boa leitura.

A semana 1 - Cientista do futuro

Quem é o jovem brasileiro que publicou um artigo na "Science", a mais influente revista científica

Ricardo Barroso nos jardins da Unicamp. Estudante de escola pública, ele impressionou cientistas dos EUA

Quando vai a uma balada, Ricardo Barroso Ferreira, de 21 anos, se diverte como pode. Dança, bebe, flerta, faz novas amizades. Mas nunca deixa de pensar naquilo que realmente o motiva: a química. Não aquela que pode surgir de um novo encontro, mas a que ele estuda com a aplicação de um cientista convicto. Filho de pai metalúrgico e mãe dona de casa, Ricardo adquiriu o gosto pela ciência durante o ensino fundamental. Incentivado pela família, conseguiu uma bolsa para fazer o 3º ano do ensino médio em um colégio particular. Era a chance para superar o atraso de uma vida inteira como aluno de escola pública. Passou dias e noites debruçado sobre os livros e foi aprovado no vestibular de química da Universidade de Campinas (Unicamp), aos 17 anos. Está no último semestre do curso e já traz no currículo um feito raro para um aluno de graduação: é coautor de um artigo publicado na Science, a principal revista científica do mundo. “Eu não conheço nenhum aluno brasileiro de química que tenha conseguido publicar na Science. Nem professores conseguem”, diz André Formiga, professor de Ricardo no Instituto de Química da Unicamp.
No ano passado, Ricardo participou de um grupo de pesquisa do Instituto de Nanossistemas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Ele foi selecionado por um programa de intercâmbio para bolsistas de iniciação científica mantido por uma fundação de amparo à pesquisa de São Paulo. Sob a orientação do cientista jordaniano Omar Yaghi, estudou durante três meses nos Estados Unidos um tipo de cristal sintético tridimensional capaz de armazenar grande quantidade de dióxido de carbono. A descoberta, publicada na Science em 12 de fevereiro, poderá levar ao desenvolvimento de tecnologias capazes de absorver o CO2 emitido por carros e fábricas, um dos principais causadores do aquecimento global.
O dia a dia de trabalho do jovem no exterior era semelhante à rotina de estudos no Brasil. De segunda-feira a sexta-feira, pesquisava das 9 da manhã às 7 da noite, com pausa só para o almoço. No começo, acompanhava os trabalhos do chinês Hexiang Deng, um aluno de doutorado com quem aprendeu as rotas de síntese dos cristais. Depois de trabalhar com Deng, fez pesquisa independente e desenvolveu parte dos experimentos que levaram ao artigo da Science. “No começo, os pesquisadores ficaram receosos”, afirma Ricardo. “Mas se impressionaram comigo. Até hoje sou convidado para voltar.”
Com um futuro promissor, Ricardo diz desejar seguir a carreira acadêmica e se tornar professor pesquisador de uma grande universidade. “Se você tem determinação e corre atrás do que deseja, o sucesso é só uma consequência.” Ele credita as conquistas que obteve até agora ao apoio que sempre recebeu dos pais: “Apesar de eu ser de uma família com poucos recursos, eles nunca deixaram de incentivar meus estudos”.



A semana 2 - Norte de Marte teve oceano há 3,5 bilhões de anos

O oceano cobria um terço da superfície do planeta. Alguns estudos anteriores já apontaram a existência do mar, mas nenhum havia provado
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE

Ilustração mostra um oceano em Marte há cerca de 3,5 bilhões de anos, que cobria um terço da superfície do planeta

As terras baixas do norte de Marte estavam cobertas por um extenso oceano há 3,5 bilhões de anos, segundo provou um estudo da Universidade do Colorado, publicado nesta semana na edição online da revista Nature Geoscience. Os cientistas mapearam o terreno marciano e concluiram que o oceano cobriu aproximadamente 36% do planeta, com cerca de 124 milhões de quilômetros cúbicos de água. Essa quantidade de água teria formado um mar com cerca de 550 metros de profundidade.

Embora pesquisas anteriores feitas a partir de naves espaciais já tenham apontado a possibilidade da existência de um oceano em Marte, ainda não havia provas que assegurassem isso. No entanto, os pesquisadores da Universidade do Colorado analisaram agora a distribuição de sedimentos do delta e do vale da rede de rios de Marte, o que confirmou que um dia houve um oceano ali.

Os especialistas concluíram que mais da metade dos 52 deltas estavam à mesma altura, o que sugere que estiveram unidos formando uma antiga costa. Vinte e nove dos 52 deltas estavam conectados ou pelo antigo oceano antigo ou pelo lençol freático e várias grandes lagos adjacentes. Isso é, para eles, prova contundente de que existiu um oceano nas planícies do norte de Marte.

A elevação que teria tido a margem descoberta pelos pesquisadores coincide com a altura da desembocadura da antiga rede fluvial, o que indicaria que existiu um nível uniforme e global de água em Marte.

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