A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A caminho do tudo – Parte XX

A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA

Raspa do tacho : Newton e o “novo” método científico.


Puts vamos comemorar, já chegamos no post número XX. Esse é especial. Vamos lá...

Newton pode realmente ter misturado razão e magia, mas ele foi também um gigante da nova era cientifica ou a figura principal deste tema que hoje se finda: a Revolução cientifica. Depois de Newton a ciência chegou a maioridade se emancipando da filosofia e se transformando em uma disciplina de cunho investigativo de pleno direito. Os que procuravam a verdade não mais precisavam de um punhado de homens instruídos ou da autoridade de um punhado de livro poeirentos, em vez disso, era só olhar a natureza, conduzida por meio de medições diretas e analise matemática. Essa estratégia, inaugurada por Galileu e firmemente estabelecida por Newton, é agora dada a nós mortais e chamada de método científico.
Com o trabalho de Galileu e Newton a ciência atingiu a maioridade. Galileu o primeiro a perceber o enorme poder da matemática na descrição da natureza, é reconhecido como pai da física moderna.

Galileu e Newton completaram o primeiro grande avanço na procura por uma teoria unificada da física. Eles tinham ligado o céu à terra.


Percurso do cometa Halley

Durante o dois séculos que se seguiram à publicação dos Principia de Newton, a visão mecânica do mundo predominou. Os cientistas ativamente aplicaram as leis de Newton a problemas de astronomia, física e engenharia com sucesso espetacular. Halley por exemplo ficou famoso ao usar as leis de Newton para calcular a órbita de um cometa e prever sua volta 76 anos depois, vida eterna a ele.


Mas, contudo, todavia e entretanto a mecânica parecia não explicar tudo, em especial a natureza das forças elétrica e magnética, ainda um mistério. E agora mister M?
Como já se sabia desde Tales de Mileto, certas pedras negras tinham o poder de atrair metais como o ferro; os gregos chamavam essas pedras de magnetos devido a região de Magnésia na Ásia menor, onde normalmente eram encontradas. Eles também sabiam que atritando uma resida fóssil chamada âmbar com certos materiais, fazia com que eles atraíssem objetos leves como papel e pedacinhos de fenos.
Na idade média se descobriu que se um magneto leve for suspenso de modo a ficar livre para girar ele se alinha na direção norte-sul; nascia a bússola dos marinheiros.


William Gilbert foi um gigante no primeiro passo que deu, ele escreveu um tratado De Magnete e afirmou corretamente que a terra era um magneto natural; ele também forjou a palavra eletricidade a partir da palavra grega para o âmbar, elektron.
Entretanto as tentativas de Gilbert de ligar o magnetismo a eletricidade falharam. Como Kepler ele procurava uma ligação entre o magnetismo e o movimento dos planetas em torno do Sol. Bem era plausível, ele sabia que a Terra possuía um campo magnético e hoje sabemos que o Sol e outros planetas também. Com o trabalho de Newton ficou claro que a gravidade e não o magnetismo governava o movimento dos planetas.

Depois de Gilbert se passaram 200 anos sem progresso no domínio da eletricidade e do magnetismo. Os passos dados foram lentos, tanto a eletricidade como o magnetismo eram vistos como fenômenos intrigantes, porém não importantes. Por muito tempo as ferramentas para estudá-los simplesmente não existiam e ai entra o nosso próximo objetivo, estudar esta sutil conexão em...a caminho do tudo.
Até a próxima sexta com o próximo desafio : a procura do santo Graal

2 comentários:

  1. como assim ?? prof????? qm é essa e o q isso tem a ver com a fisica ?

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  2. Dani esta é a zuleica e esta ai para comemorar a postagem de número XX. Gostou do jeitinho dela ou da minha alegria?

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