Valeu amigos, 50 seguidores. Estou perto da meta: 1.000.000 de fanáticos pela ciência, vou chegar lá. Enquanto isso vai ai o melhor da semana.
A semana 1 - "Brasileiros aprendizes de Albert Einstein", Bruna Cavalcanti, revista isto é.
O Brasil conquistou um pódio bastante importante no mundo da física. Formada por cinco estudantes do ensino médio (um pernambucano, um cearense e três paulistas), a equipe brasileira ganhou medalha de bronze na 41ª Olimpíada Internacional de Física, realizada na Croácia. Filipe Rodrigues de Almeida Lira, Rodrigo Alencar, Cássio dos Santos Sousa, Gustavo Haddad Braga e Rodrigo Silva enfrentaram 380 participantes de 80 países.
A semana 2 -Lua decrescente
Novos estudos indicam que o satélite natural está encolhendo. Cientistas querem saber agora qual a influência da Terra nesse fenômeno
Segundo o estudo da Nasa, a Lua encolheu 100 metros em um bilhão de anos
Mesmo que você veja no céu a Lua chamada “crescente”, a verdade é que o único satélite natural da Terra está diminuindo. Esta é a conclusão da análise de imagens produzidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa. Os cientistas observaram que a movimentação do solo lunar gerou “escarpas” – estruturas parecidas com degraus de uma escada – que não haviam sido vistas antes. Isso significa que um movimento tectônico está fazendo com que o diâmetro do satélite diminua. O estudo foi publicado na edição da semana passada da revista especializada “Science”.
“Pelos nossos cálculos, essas escarpas se formaram menos de um bilhão de anos atrás. As mais novas não passam de 100 milhões de anos”, diz Thomas Watters, do Smithsonian’s National Air and Space Museum, em Washington (EUA), chefe da pesquisa. Embora pareça muito, isso equivale a menos de 25% da idade da Lua: estima-se que ela tenha mais de 4 bilhões de anos. Além da origem dessas deformações, os cientistas puderam estimar que a distância entre o centro da Lua e sua superfície encolheu cerca de 100 metros.
A formação da Lua é fruto de um ambiente caótico, intensamente bombardeado por asteroides e meteoros. Essas colisões, junto com a diminuição dos elementos radioativos, tornaram o astro quente. Ao longo do tempo, a Lua foi se resfriando. Mas os cientistas acreditaram por muito tempo que ela encolheu enquanto esfriava, principalmente no começo de sua história. A nova pesquisa revela uma atividade tectônica relativamente recente paralela a esse longo resfriamento. Foi o que gerou a contração do interior lunar.
Falhas iguais a essas foram descobertas durante as missões Apollo 15, 16 e 17. No entanto, as observações anteriores se deram perto do equador da Lua e a tecnologia da época só permitia que se fotografasse cerca de 20% de sua superfície. Nos próximos anos, os cientistas esperam usar as modernas câmeras de alta resolução para traçar um detalhado mapa lunar. Isso pode identificar novas falhas no solo e mostrar se elas têm uma orientação ou outras características que possam estar associadas à atração que nosso planeta exerce sobre o satélite natural.
A semana 3 - Game 'FREE' ensina física de partículas
SPRACE - São Paulo Regional Analysis Center, grupo brasileiro de pesquisa na área de Física Experimental de Altas Energias, acaba de lançar o SPRACE Game, um jogo freeware de computador que pretende ensinar os conceitos Básicos da Física das Partículas Subatômicas.
"Durante o último século, as experiências realizadas em diversos aceleradores de partículas foram capazes de ampliar e aprofundar nossa visão sobre o interior da matéria. Hoje sabemos que prótons e nêutrons, que compõem o núcleo atômico, são partículas compostas de quarks, constituintes ainda mais fundamentais. Seis quarks (up, down, strange, charm, bottom, top), seis léptons (elétron, múon, tau e seus três respectivos neutrinos), além das partículas responsáveis pelas interações forte, fraca e eletromagnética (glúon, W, Z e fóton), formam o quadro atual das partículas subatômicas (Veja cartaz abaixo. Clique nele para ampliar).
Esse cenário é muito distinto daquele ensinado hoje em dia nas escolas do ensino médio. A visão que os estudantes possuem da estrutura da matéria permanece estagnada no conceito atômico do início do século passado.
Diminuir essa defasagem de quase um século de conhecimento é uma das tarefas a que se propõe o SPRACE segundo o press release divulgado pela equipe de cientistas que criou o jogo no qual uma espaçonave de tamanho subatômico tem a missão de capturar partículas, identificá-las e com elas montar estruturas atômicas em outro planeta. Com um visual bem bacana, o game pretende ser mais instrumento bastante atrativo do SPRACE para auxiliar alunos e professores nesta tarefa de fazer um upgrade no conhecimento acerca do mundo subatômico.
Em tempos de LHC, com experimentos que podem validar o Modelo Padrão de Partículas e nos mostrar mais um pouco dos segredos das entranhas da matéria, o game tem tudo para fazer sucesso e cumprir a sua função didática além de divertir os interessados dos 8 aos 80 anos.
O executável tem apenas 7,21 Mb e roda em Java, o que garante compatibilidade com praticamente qualquer sistema operacional. Uma versão em inglês já está sendo providenciada para que outras pessoas pelo mundo também possam brincar e aprender.
Achei a ideia fantástica! já baixei e vou aprender a jogar! Se você quiser o arquivo me procure. Vou indicar para os meus alunos e outros colegas professores. Mas, desde já, fica aqui a dica!
Para jogar:
baixar o executável... http://www.sprace.org.br/SPRACE/files/spracegame.jar
Não precisa instalar. Se já tiver a plataforma Java instalada no seu computador, basta clicar no arquivo .jar baixado que o game inicia automaticamente. As instruções vão aparecer na tela.
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