• Estados Unidos: será um ano difícil para o presidente Barack Obama, com a aprovação em queda. Na metade do mandato, ele enfrenta eleições legislativas que podem lhe custar a maioria na Câmara dos Deputados, além de ter como desafios sanar as contas públicas e lidar com as guerras no Iraque e no Afeganistão. No Iraque, deverá cumprir as metas de retirada das tropas combatentes até final de agosto.
• China: o país vai atingir dois patamares históricos na economia: pela primeira vez, ultrapassará o Japão como segunda maior potência econômica do planeta e contabilizará 10% das exportações mundiais. Por outro lado, o regime comunista terá que lidar com dissidências étnicas e protestos, no ano que lembra os 60 anos da invasão do Tibete.
• América Latina: o ano será de eleições, com destaque para a sucessão presidencial no Brasil, que marcará o inicio da era pós-Lula. O presidente tentará transferir sua popularidade para eleger Dilma Roussef, chefe da Casa Civil. Ela disputa o cargo com o governador de São Paulo, José Serra, que tem a seu favor o maior colégio eleitoral do país no Estado de São Paulo. Em 2010 também haverá eleições parlamentares na Venezuela, e presidenciais no Chile e na Colômbia, no ano em que se comemoram 200 anos de independência da América Espanhola.
• Europa: na UE (União Europeia) deve entrar em vigor o Tratado de Lisboa, que confere mais representatividade ao bloco. Mas é incerto se isso ajudará o continente a enfrentar o fantasma do desemprego, que pode atingir a taxa recorde de 10% da população.
• Oriente Médio: a insistência do Irã em continuar seu programa nuclear sem a supervisão da ONU pode levar a um conflito com Israel. As manifestações contra o governo iraniano continuam em 2010, mas será uma disputa interna pelo poder que definirá o futuro do país dos aiatolás.
TIRINHA DO DIA
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