Uma das mais notáveis comprovações da validade da lei da Gravitação Universal foi a descoberta do planeta Netuno. Esse planeta foi descoberto antes de ser visto.
No início do século XIX, o astrônomo francês Alexis Bouvard verificou que o movimento de Urano não coincidia com o calculado matematicamente. Supôs-se então que outro planeta, até então desconhecido, deveria estar causando alterações. Após exaustivas pesquisas, o astrônomo Urbain Le Verrier anunciou a provável posição do novo planeta. Um mês mais tarde após receber correspondência de Lê Verrier, o astrônomo alemão Johann Gottried Galle conseguiu localizar, na posição indicada, o planeta que foi batizado de Netuno.
Antes de Urbain, o astrônomo inglês John Couch Adams encontrara, com seus cálculos, a solução do problema, tendo escrito a alguns astrônomos, pedindo que verificassem a posição do provável planeta. Entretanto nenhum deles deu crédito a Adams, impedindo-o de ter a glória da descoberta.
Mais tarde o próprio Urbain observou alterações na órbita de Mercúrio e, por conta delas, previu a existência de um planeta interior, a que deu o nome de Vulcan. Essa previsão, entretanto, não se confirmou.
A descoberta de Plutão também foi resultado da aplicação das leis da Mecânica Celeste ao movimento dos astros. Dessa vez, foram perturbações na órbita calculada para Netuno que indicaram a existência de mais um astro. Alguns anos mais tarde o diplomata e astrônomo americano Percival Lowell, em seu observatório no Arizona, tentou sem êxito localizá-lo.
Foi somente após sua morte que Clyde William localizou-o, não por visão direta, mas analisando fotografias obtidas da constelação de Gêmeos, onde se supunha que estava.
O novo astro foi durante muito tempo considerado o nono planeta do sistema solar e recebeu o nome de Plutão em homenagem ao astrônomo Percival Lowell – as duas primeiras letras, P e L, são as iniciais de seu nome.
Um abraço a todos e me acompanhem na próxima postagem :
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