A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O homem que virou as costas

Quando o fotógrafo da Associated Press Slava «Sal» Veder, então com 46 anos, viu a fotografia pela primeira vez, deu-lhe imediatamente um título: «Burst of joy», Explosão de alegria.
A figura central da foto é Lorrie Stirm, 15 anos, correndo para o pai que não vê há seis anos. O pai é o Tenente-Coronel Robert L. Stirm, capturado a 27 de Outubro de 1967 pelos vietnamitas do Norte depois do caça-bombardeiro que pilotava ter sido abatido sobre Hanói.
A 17 de Março de 1973, três depois de ter sido libertado, dá-se a reunião na pista da Base Aérea de Travis, na California. A filha Lorrie, já uma mulher adolescente, corre a abraçar o pai como se as leis do Espaço e do Tempo tivessem deixado de existir: por cada metro que percorre, recua um ano. Quando alcança aquele homem fardado já voltou a ser a criança de dez anos que se despedira do pai, para nunca mais o ver.
Slava Veder acaba de capturar o momento único em que o mundo cínico, egocêntrico e calculista se dilui completamente à volta e só o amor incondicional parece existir. A fotografia percorre as capas dos jornais americanos e transforma-se num símbolo de alegria e esperança para uma nação cansada de contar os seus mortos naquela guerra incompreensível e longínqua.
Robert Stirm está de costas para a objectiva; os americanos não lhe vêm o rosto – ele é o soldado desconhecido que regressa do túmulo para a vida. É um milagre. Um milagre americano.
A verdade desta foto manter-se-á intocável, mas sempre faltou o rosto de Robert.
Mais de trinta anos depois da fotografia, já casado e divorciado pela segunda vez, dirá à reportagem publicada em Janeiro de 2005 pela revista Smithsonian, ser o único a olhar a fotografia com um sentimento ambivalente. Todos os filhos têm a foto emoldurada – todos menos ele, que se recusa até a olhá-la. «Por um lado havia os meus filhos, a alegria de os rever. Amava-os a todos e ainda os amo» – recorda. «Mas, por outro, tinha demasiadas coisas com que lidar».
Robert referia-se à mulher. Três dias antes, Loretta enviara-lhe uma mensagem escrita. A esse tipo de mensagens os americanos costumam chamar «Dear John Letter»: diz-se então que uma mulher enviou uma carta ao querido Joãoquando informa, por escrito, que tudo está acabado e deseja o divórcio. Quando é um homem a fazê-lo, chamam-lhe «Dear Jane Letter».
Depois de seis anos de tortura, fome, doença e desespero, Robert é forçado a lidar com uma mulher já apaixonada por outro homem e com a gigantesca tarefa de recuperar o tempo perdido sem os filhos. A filha Lorrie recordará à mesma reportagem essa dificuldade: «O pai tinha perdido tanta coisa. Foi difícil que voltássemos a aceitar a sua autoridade».
Um ano depois desta fotografia ter sido tirada, Loretta já se divorciara e casara outra vez. O caso soube-se e os americanos zangaram-se. No arquivo de cartas do leitor da revista People, 29 de Abril de 1974, a mulher é condenada publicamente por alguns leitores: não só traiu um herói como teve a ousadia de exigir a custódia dos filhos e metade do património do ex-marido – conseguiu-o.
Um ano depois, os dois filhos mais velhos, os que tinham chegado primeiro na corrida captada pelo fotógrafo – Lorrie e Robert Jr. – optaram por viver com o pai.
E é assim a outra história desta foto: um homem está de costas para a objectiva do fotógrafo e, nos anos seguintes, permanecerá de costas para a própria fotografia.


Aterrissagem Fail



O salto foi até bonito, pena que calcularam mal o local da aterrissagem.


Se o cara da azar nessa iria ser uma morte ao melhor 


estilo “Premonição”



Lembra daquele filminho trash para o público teen onde os personagens vão batendo as botas de maneira bizarra e inesperada. Premonição é o nome da tosqueira.O cara do vídeo acima sofre um incrível acidente que com um pouquinho mais de azar ele teria morrido ao melhor estilo “Premonição”.
As crianças de hoje tem uma relação bem próxima com a tecnologia enquanto muitos adultos ainda fazem cursos de computação, crianças de 5 anos ou menos já sabem usar várias ferramentas de um computador.
E como as crianças de hoje reagiriam ao serem apresentadas às grandes novidades tecnológicas do passado? É isso que veremos neste vídeo produzido pelo Itaú.


Um comentário:

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