A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

domingo, 17 de julho de 2011

A Semana na Ciência


Vulcões à beira da erupção

Com base em fenômenos recentes, cientistas antecipam de onde 

virá o próximo foco de lava e destruição

André Julião
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FERVENTE
Nyiragongo castigou a população congolesa em 2002
Na fila de candidatos a abrigar a próxima erupção vulcânica devastadora, a região sudeste da Austrália ocupa um dos primeiros lugares. Depois do islandês Grimsvotn e do chileno Puyehue, em maio e junho, respectivamente, o vulcanólogo Bernie Joyce, da Universidade de Melbourne, constatou que as erupções da região australiana estão “atrasadas” e – pior – que o país está completamente despreparado para um evento do tipo. Joyce documentou o histórico da região nos últimos cinco milhões de anos. Segundo ele, a cada 12,5 mil anos houve uma erupção, mas, recentemente, a área está ainda mais ativa. Nos últimos 20 mil anos, esses eventos ocorreram cerca de dez vezes. O último foi em Mount Gambier, 5,5 mil anos atrás.

Como ele chegou a essas datas? O estudo das rochas encontradas numa região permite saber a idade do material e se ele é lava solidificada ou não. “Muitas áreas hoje consideradas “calmas” podem, no passado, ter apresentado intensa atividade vulcânica”, diz Fadel David Antônio Tuma Filho, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “A área onde se situa Poços de Caldas (MG) e todo o planalto ocidental da Bacia do Paraná, incluindo o interior paulista, sofreram intensas erupções entre 190 milhões a 65 milhões de anos atrás”, afirma.

A Islândia, área de maior atividade vulcânica do mundo, é uma eterna candidata a protagonizar um novo evento do tipo. O Eyjafjallajökull ficou famoso por causar, em abril de 2010, o maior fechamento do espaço aéreo europeu em tempos de paz. Um dos 130 vulcões do país a causar preocupação agora é o Bardarbunga. “Uma enchente causada pelo derretimento de geleiras aquecidas por uma erupção dele poderia afetar a população”, diz Jón Frímann, especialista islandês que mantém um blog a respeito de vulcões.

O monitoramento das atividades sísmicas e planos de contenção podem amenizar os efeitos de um evento como esse. “A datação da atividade passada, como está sendo feito no sudeste australiano, pode permitir análises estatísticas sobre futuras erupções”, diz Joyce. Mas Tuma Filho, da Unesp, lembra: “A magnitude da natureza é tão grande que, às vezes, é impossível prevê-la”. 
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A câmera mais precisa do mundo

Agência Espacial Europeia anuncia a criação de equipamento com 

um bilhão de pixels, capaz de fotografar centenas de estrelas por 

segundo

André Julião
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PRECISÃO
Acima, técnicos montam câmera que vai registrar novos corpos celestes
Uma câmera com resolução de um bilhão de pixels – 200 vezes mais poderosa do que as mais populares no mercado, as de cinco megapixels – vai fotografar o Universo com riqueza de detalhes jamais alcançada. O conjunto de 106 sensores (ou CCDs, como são conhecidos pela sigla em inglês) será enviado ao espaço em 2013 na missão Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA) e terá como missão encontrar novos corpos celestes, como estrelas e planetas.


Enquanto o olho humano pode ver alguns milhares de estrelas numa noite clara, a missão vai mapear um bilhão delas, tanto na Via Láctea como em galáxias vizinhas à nossa, num prazo de cinco anos. Os técnicos da Astrium, empresa que fabricou a câmera, passaram a maior parte do mês de maio encaixando os sensores lado a lado, com um milímetro de distância um do outro. Eles são um pouco menores que um cartão de crédito e mais finos que um fio de cabelo. Para se ter uma ideia da complexidade da operação, os técnicos eram capazes de encaixar apenas quatro CCDs por dia durante o processo.
“Cada estrela será observada cerca de 70 vezes, quando serão registrados brilho, cor e posição. A comparação das medições vai ajudar a traçar a história da nossa galáxia”, diz Markus Bauer, porta-voz da ESA. “Entender como ela evoluiu contribui substancialmente para a compreensão de todo o Universo”, afirma. 


A montagem e o alinhamento preciso dos sensores foi um passo primordial para o sucesso da missão. O mosaico foi organizado em sete fileiras. Só para detecção de estrelas serão dedicados 102 CCDs. Os outros quatro vão verificar a qualidade da imagem e a sua estabilidade. Para aumentar a sensibilidade do equipamento, a espaçonave que o levará ao espaço manterá uma temperatura de 110oC negativos. Como define o porta-voz da agência europeia: “Muitas outras missões espaciais usam CCDs para captar a luz, já que a tecnologia básica é a mesma”, diz. “Gaia, porém, terá de detectar, selecionar e medir centenas de estrelas a cada segundo.” 
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Aurora boreal e austral

Provavelmente você já deve ter ouvido falar em Aurora. Mas e em Aurora polar?
Aurora polar nada mais é que um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos somente nas regiões polares. Formado pelo impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.
No hemisfério norte é conhecida como aurora boreal, ou luzes do Norte. Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outurobro e de março a abril. Galileu Galilei foi quem batizou este nome em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes.

Já no hemisfério Sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook pelo simples fato de estar ao Sul. Simples assim.
Maaaaas esse fenômeno não é exclusivo a Terra. Lógico haha, sendo possível observá-lo de outros planetas do sistema solar com Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Da mesma maneira, o fênomeno não é exclusivo da natureza, sendo possivél também produzí-lo artificialmente em laboratórios ou através de explosões nucleares.

No mais é isso. Se quiser saber maaaais sobre essa coisa toda de aurora boreal, austral, seu mecanismo, pelo que é causado tais auroras polares terrestres e como ela é em outros planetaaas, clica aqui que o grande Wikipedia te explica maais. Mas se quiser olhar umas imagens encontra aqui mesmo.














Bom, olhando assim parece que são todos igual. Mas alguns são do Sul e outros do Norte. Agora pra diferenciar é que são elas hahaa, só sabendo a região que teve mesmo.

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