A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

De volta para o passado


No final do tempo de aula, rolou um bom papo sobre a viajem no tempo. Comentei com meus alunos que acreditava na ida para o futuro pois Einstein já nos garantiu com a teoria da relatividade, só nos falta energia. O retorno ao passado, não sei não, mais  pesquisando na internet encontramos muitas histórias malucas, veja esta:


Viajante do tempo é flagrado em foto de museu

ABYC000a00fa thumb destaques
“Reabertura da ponte de South Fork depois da inundação de novembro de 1940. 1941 (?) – Ponte South Fork, Gold Bridge, B.C., Canadá”
É a descrição para a fotografia exibida na seção online de histórias do Museu Bralorne Pioneer de British Columbia, Canadá. A imagem pode ser vista especificamente nesta página (role até a metade), em meio a outros itens que seriam do acervo da exposição virtual. Notou algo diferente?
O homem que parece usar óculos escuros modernosos ainda se veste de maneira despojada – para os padrões bem atuais – e segura uma câmera fotográfica portátil.
A conclusão não poderia ser outra: seria um viajante do tempo capturado em 1940!
Se a história que lembra o enredo de um filme já parece fantástica, o detalhe mais engraçado que encontrei ao me deparar com mais esta lenda que nasce pela rede foi a resposta a um comentário cético – ou cínico – sobre como parece duvidoso que um viajante do tempo resolva visitar a reabertura de uma ponte nos confins do Canadá em 1940 ao invés de algo um pouco mais interessante historicamente, como a crucificação de Jesus ou o nascimento de Hitler.
Ao que veio a resposta: “Claro, porque até onde sabemos nada de importante aconteceu naquele local, naquela data, certo? Quem garante que em outra linha temporal algo extraordinário não deveria ter ocorrido?”.
Realmente, quem garante? Mas antes de mergulhar de cabeça em fabulosos roteiros de Hollywood, voltemos um pouco à realidade. A fotografia realmente mostra um viajante do tempo?

A fonte

Como já comentamos, a imagem está disponível no sítio online oficial dos museus do Canadá. Seria parte da exibição “Their Past Lives Here”, que teria sido exposta pelo menos desde o ano de 2004. Parece estar online desde fevereiro deste ano, possivelmente antes. A imagem com o “viajante do tempo” só foi notada como tal no final de março, quando foi indicada em alguns dos principais sítios onde este tipo de história pode ser disseminada: o fórum Above Top Secret, o agregador FARK e outros.
A princípio, dada a fonte, confiaríamos que seria uma fotografia autêntica, tomada pouco depois de 1940. Uma Error Level Analysis sugere que a imagem não foi manipulada digitalmente, ou pelo menos que, se foi, o manipulador foi perspicaz o suficiente para normalizar o erro por toda a imagem.
Como explicar o “viajante do tempo”?

viajantes destaques 

Nem tão fora de lugar

Como alguns membros do fórum ATS, como “Outkast Searcher”, notaram, apesar de parecerem muito modernas as roupas e mesmo os óculos vestidos pelo sujeito podiam ser encontrados na década de 1940. Abaixo vemos óculos similares usados pela atriz Barbara Stanwyck no filme “Double Indemnity” (1944):
annexstanwyckbarbaradoubleindemnity 02 destaques
Já as roupas também podem ser encontradas na época. Acostumados como estamos à moda atual, presumimos que o homem veste uma camiseta com uma estampa, algo um tanto anacrônico. Note contudo que ele poderia bem estar usando, e em verdade tudo indica que estava usando ao invés uma blusa. E blusas com insígnias bordadas não eram tão raras:
11189 destaques
O casaco poderia ser um casaco crochetado à mão com botões à frente. Algo que sem dúvida já existia na década de 1940.
Finalmente, apesar de alguns comentários sobre a câmera também ser anacrônica, o fato é que não é possível ver bem seus detalhes. Sem dúvida é uma câmera antiga. Já se encontraram câmeras de poucos anos depois muito similares, e é mais do que plausível que se encontre um modelo idêntico disponível no início da década de 1940.
Isto é: ainda que esta foto seja autêntica, que retrate fielmente uma cena, um homem e seus curiosos óculos e roupas há 70 anos atrás, não deve ser por si só a prova que tantos gostariam de um viajante do tempo.

Nem tão novo

Apesar de ser uma nova história sensacional a partir de uma fotografia disponível em museu online canadense, histórias e mesmo imagens de supostos viajantes do tempo não são novidade. A lenda mais circulada na rede é a de Andrew Carlssin, o viajante do tempodo século 23 que apareceu subitamente em Wall Street no ano de 2003. Aos que levem a história a sério, é preciso informar que foi inventada pelo tablóide Weekly World News, conhecido por histórias absurdas como a pílula para eliminar flatulência, e que explorou toda a saga com bom humor.

andrewcarlssinwwn destaques

Também há a história de John Titorum enredo elaborado envolvendo um viajante do tempo participando em fóruns de discussão pela rede! Apesar do que algumas páginas na rede lhe dirão, é preciso informar que quase todas as previsões que “Titor” fez sobre o futuro de onde veio mostraram-se incorretas. Incluindo a criação de mini-buracos negros em 2001 e uma guerra civil que se iniciaria em 2004 nos EUA, eventos que fariam com que não fossem mais realizados jogos olímpicos depois dessa data. Nada disso se concretizou.
Há alguns anos também circulou, se bem me lembro, a fotografia de um sujeito com um corte de cabelo em estilo “Moicano” frequentando um festival, anos antes que tal estilo se tornasse comum com o movimento punk. Infelizmente não pude encontrar referência a este episódio (teria sido apagado pelos viajantes do tempo?), mas pelo que me lembro os comentários já haviam notado que embora incomum, o corte de cabelo “moicano” não era tão raro assim mesmo antes de se popularizar. Precede mesmo a tribo Moicana.
Tudo lenda, tudo ficção, tudo engano.

Fim de assunto?

Por certo que não! Apesar de tudo sugerir que a imagem seja autêntica e retrate um homem um tanto deslocado, mas não no tempo, é possível que seja sim uma manipulação digital. Afinal, inserir figuras modernas em imagens antigas não é nada difícil. Uma série que fez sucesso recentemente coloca super-heróis modernos em fotos históricas:

agan destaques

É possível que uma fraude elaborada inserisse uma fotografia manipulada entre o acervo de um pequeno museu canadense? Bem, é possível.
Olhemos de novo a fotografia. Preste atenção no braço direito do “viajante” segurando a câmera: uma olhada mais atenta sugere que o braço direito pertence em verdade ao homem de terno atrás dele. Por que o braço de outro homem estaria nesta posição? Há mesmo espaço para o “viajante do tempo”, que já parece muito alto, ficar de pé nessa imagem?

viajantes destaques
Ou seria apenas uma perspectiva incomum, sendo que o braço do homem ao fundo apenas parece estar sobre nosso “viajante do tempo”, chegando mesmo a tocar a máquina fotográfica? Ou seria mesmo o braço do “viajante do tempo”, apenas em uma posição diferente?
Se esta é uma manipulação digital, por que seu autor inseriria um homem com trajes que embora incomuns, sim poderiam ser encontrados na década de 1940? Por que colocar em suas mãos uma máquina fotográfica que parece à primeira vista apenas alguns anos fora de época? Por que não inserir o logotipo de uma empresa criada décadas depois, como NIKE?
Muitas perguntas, para a resposta de que este que escreve aqui simplesmente não sabe se a fotografia é ou não autêntica. É preciso deixar claro que, com certeza, e até onde sabemos, não é algo como uma prova da viagem no tempo. Afinal, repetindo, tudo que o homem veste poderia ser encontrado em 1940. Mas realmente não posso dizer se ou por que poderia ser forjada. Presumo que seja autêntica e que o braço deslocado seja apenas uma perspectiva incomum, porém preciso admitir minha incerteza.




Coluna 1 - A máquina do tempo - Parte 1

Quais são os melhores destinos? Vamos escolher juntos?
PETER MOON
Reprodução
Peter Moon
O repórter especial de ÉPOCA vive No mundo da Lua, um espaço onde dá vazão ao seu fascínio por aventura, cultura, ciência e tecnologia. 
Na semana passada, escrevi sobre um dos meus três grandes sonhos de infância: ingressar na Legião Estrangeira como o meu avô. Dos três sonhos, aquele era o único possível, embora jamais realizado. Os outros dois sonhos eram, são e – a não ser que surja um novo Albert Einstein para provar o contrário – continuarão sendo impossíveis para todo o sempre.

Um deles é viajar mais rápido que a luz, para sair do Sistema Solar e explorar “novos mundos, novas civilizações, audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve” – como seria o caso de meu outro herói, o Sr. Spock de Jornada nas Estrelas.

Como Einstein nos ensinou, os 300 mil km/s da velocidade da luz são um limite universal. Nada é mais rápido. Acelerar a nave-estelar Enterprise ou um mero grão de areia à velocidade da luz é impossível, pois quanto mais rápidos viajarem, tanto maior será a quantidade de energia necessária para continuar acelerando. A curva tende ao infinito. Os engenheiros do futuro poderiam, em tese, inventar um método de propulsão para fazer uma nave voar a 99% da velocidade da luz. Acelerar a nave aquele 1% restante é irrealizável - nem mesmo usando toda a energia irradiada por todas as estrelas de todas as galáxias desde o Big Bang. A energia necessária para acelerar qualquer tipo de matéria à velocidade da luz é infinita, foi o que Einstein descobriu. O problema está na massa. A energia, qualquer forma de energia (como os fótons de luz ou as ondas de rádio) não tem massa. Esta é a condição para a energia se mover numa velocidade única e constante, a da luz – nem mais rápido mais nem lento, mas precisos 299.792,458 km/s.

Quando aprendi que a velocidade da luz era um limite universal, que não poderia ser igualada nem ultrapassada, foi como tomar um banho de água fria. Voar a outros mundos, outras civilizações, deixou de ser um sonho para virar ficção científica. De todos os bilhões de estrelas no firmamento, a mais próxima da Terra é Próxima Centauri, a 4,2 anos-luz do Sol. Ou seja, a luz de qualquer um dos pontinhos cintilantes do céu noturno levou NO MÍNIMO 4,2 anos para chegar à sua retina, voando a 300 mil km/s, o suficiente para dar 7,5 voltas em torno da terra em um segundo.

Por enquanto, e até prova ao contrário, estamos aprisionados a Terra e ao Sistema Solar. No futuro, com novos meios de propulsão, o destino da humanidade será colonizar a galáxia – mas serão viagens só de ida, como as dos navegadores polinésios, que descobriram e povoaram cada uma das ilhotas perdidas nos confins da Oceania. Eles deixaram suas tribos, embarcaram em seus catamarãs e partiram sem olhar para trás.

Outra possibilidade, embora bastante remota, é que um dia surja um novo Newton, um sábio que desbanque Einstein e revele que a velocidade da luz não é um limite, mas uma barreira transponível como a barreira do som. Ultrapassá-la seria o início de uma corrida maior em direção às estrelas. Embora eu reverencie Einstein, não tenham dúvida, neste ponto específico torço para que ele esteja errado! 

   Reprodução
Rod Taylor, o viajante de A máquina do tempo (1960)

Vamos viajar no tempo?

Viajar no tempo é outra história. É o meu terceiro sonho. No nosso universo (pode haver outros), viajar no tempo não é impossível... ou melhor, não é proibido. A mesma Teoria da Relatividade que proíbe voar à velocidade da luz não faz restrições a viagens no tempo, contanto que o destino seja o futuro. O tempo, para Einstein, é unidirecional, só avança em uma direção, o futuro (os físicos chamam a isto “flecha do tempo”). Em tese, e fazendo uso de uma tecnologia ainda inexistente, poder-se-ia avançar rapidamente ao futuro – jamais retroceder ao passado. A brecha das viagens no tempo estaria em hipotéticas pontes de Einstein-Rosen. Estas pontes são rupturas no tecido do espaço-tempo. Embora previstas em teoria, nenhuma jamais foi detectada. Seu nome popular é buraco de minhoca (de wormhole, em inglês), um atalho entre regiões distantes do cosmo.

Uma vez, anos atrás, estava eu no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no bairro da Urca, Rio de Janeiro. Fui entrevistar o físico Mario Novello. Ele tem fascínio por viagens no tempo e estuda as pontes de Einstein-Rosen. “Eu estudo máquinas do tempo”, confessou Novello. “Mas se escrevesse isto com todas as palavras num pedido de financiamento, jamais receberia o dinheiro para a pesquisa. O problema desaparece quando peço financiamento para estudar pontes de Einstein-Rosen”, disse sorrindo. Como Novello, muitos físicos brilhantes em todo o mundo estudam a possibilidade de viajar no tempo. Saber disto é reconfortante, pois me dá a certeza de que, se viajar no tempo não é proibido, então talvez seja possível. E se o for, um dia a mente humana descobrirá o caminho, mesmo que leve séculos.


  ReproduçãoO astrônomo Carl Sagan, na minissérie Cosmos (1980)

Vamos resgatar o passado?

Meu sonho é ir ao futuro. O passado a gente conhece. O futuro é a incógnita. O mistério do que está por vir me encanta. Talvez tenha sido o mesmo fascínio que levou o inglês H.G. Wells a escrever A máquina do tempo (1895). Neste romance, um cientista londrino constrói em 1899 uma máquina do tempo para voltar a 1895 e salvar a vida da sua amada. Mas acaba catapultado ao futuro, ao ano 802.701, quando a civilização que conhecemos é uma memória perdida e a humanidade se divide em duas raças, os Elóis e os Morlocks. O livro é ótimo e sua primeira versão hollywoodiana, estrelada em 1960 por Rod Taylor (assista aqui o trailer original), traz uma máquina do tempo com um design Art Nouveau genial – tão genial que uma réplica foi comprada num leilão virtual no eBay pelos malucos do The Big Bang theory – eles só se esqueceram de imaginar aonde iriam colocar aquele trambolho.

Neste ponto, damos adeus à teoria para dar asas à fantasia. A ciência proíbe voltar ao passado. A imaginação faz isso o tempo todo. Embora minha predileção seja o futuro, faço uso desta coluna para uma finalidade mais nobre. Pretendo resgatar do limbo do esquecimento os frutos do passado que não chegaram aos nossos dias. Se não chegaram, foi porque se perderam. Exemplos não faltam.

Johan Sebastian Bach morreu em 1750. O maior compositor de todos compôs cerca de 300 cantatas. Após sua morte, seus filhos começaram a vender as partituras. Cem desapareceram. O teatro nasceu na Grécia no século V a.C. Os dramas e comédias de Aristófanes, Ésquilo, Eurípides e Sófocles formam, ao lado da Ilíada e da Odisséia de Homero, a base da literatura ocidental. Mas as peças que encenamos são um fragmento melancólico da vasta obra criada por eles. Imagine se pudéssemos voltar no tempo e copiar tudo o que foi perdido. Sabe-se que Ésquilo escreveu 90 tragédias, das quais só seis sobreviveram. Das 40 comédias de Aristófanes, restaram 11. Eurípides escreveu mais de 90 peças. Conhecemos 18. O que dizer então de Sófocles, o autor de Édipo-rei? O mestre produziu 126 tragédias. Sobraram sete. 

Perceba que cito tão somente o repertório perdido dos mestres conhecidos. Há aqueles desconhecidos, dramaturgos sobre os quais conhecemos apenas os nomes e o título de algumas obras. O historiador grego Diógenes Laércio (200-250) foi o primeiro a tentar compilar as obras perdidas da cultura clássica. Em Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, Laércio informa que o grego Dífilo escreveu mais de 100 comédias, todas perdidas. Restaram os títulos de 50. 

Já foi dito que a produção de todos os filósofos do Ocidente não passaria de notas de rodapé nos textos de Platão e Aristóteles. Sobre Aristóteles, sabe-se que dois terços de sua obra se perderam. O terço restante foi mais do que suficiente para torná-lo o maior filósofo da Antiguidade – se não da história. A perda dos tesouros da dramaturgia e da filosofia grega se repetiram com a produção de seus historiadores, poetas, matemáticos, geômetras, escribas e astrônomos. O estrago não se limitou à Grécia clássica. A maior parte da produção da Roma Imperial também desapareceu.


Então, não seria maravilhoso voltar dois mil anos no passado para copiar o milhão de rolos de papiro guardados na Biblioteca Real de Alexandria - toda a produção intelectual e artística da Antiguidade? Este era o sonho do astrônomo americano Carl Sagan (1934-1996), realizado virtualmente na famosa minissérie Cosmos (1980). Sagan sonhava voltar a Alexandria antes da sua destruição.

A primeira biblioteca, fundada no século II a.C., foi queimada por Júlio César em 48 a.C. Recriada das cinzas, a segunda biblioteca chegou a acumular 400 mil papiros. Mas não sobreviveu à sanha dos primeiros cristãos, que a viam como um templo do conhecimento pagão. Em 391, no reinado do imperador Teodósio, a Biblioteca foi completamente destruída pelo bispo Teófilo, mais tarde canonizado. Segundo Teófilo, “Só não consegui arrancar as fundações porque estas eram demasiado pesadas.” 


  Reprodução
Os cientistas Tony Newman e Doug Philips, no Túnel do Tempo (1966)
“A morte de Mozart aos 35 anos foi talvez a maior perda sofrida no mundo da música”, disse o compositor norueguês Edvard Grieg (1843-1907). É verdade. Mozart (1756-1791) estava no auge da forma. Caso sobrevivesse outros 20 anos, pensem só quanta música maravilhosa ele não teria produzido? O mesmo argumento pode ser aplicado a outro gênio, Franz Schubert (1797-1828). Em minha opinião, o caso de Schubert é ainda mais emblemático – e sua perda, maior. Quando foi fulminado pela sífilis aos 31 anos, Schubert era um grande mestre e estava a um passo de ombrear o trio maior da música: Bach, Mozart e Beethoven.

Não seria uma benção para a humanidade entrar num túnel do tempo para voltar a 1791 e salvar Mozart da febre que o levou antes do tempo? De lá avançaríamos a 1828, curando Schubert com uma injeção de penicilina. A ordem é importante. Primeiro Mozart, depois Schubert, pois a música do primeiro influenciou a do segundo, assim como influenciou Beethoven e tantos compositores desde então.


Você me acompanha?
Para viajar ao passado, escolho o Túnel do Tempo, àquele do seriado dos anos 1960. É o túnel em que os doutores Doug Philips e Tony Newman entraram para se enredar “no torvelinho do tempo”, do qual jamais se desvencilharam (nem quando a série foi cancelada... será que continuam perdidos?). Este não é o nosso destino. Nós entraremos e sairemos do túnel a cada semana. Só o destino mudará. Para onde iremos é uma combinação que será feita entre este autor e 
seus leitores.

Então, por favor, enviem suas contribuições, escrevam comentários, façam sugestões de roteiros! Vamos recuperar obras perdidas, salvar artistas e sábios ou resgatar tecnologias esquecidas? Vamos voltar a 1840 e gravar um concerto de Paganini, um recital de Liszt ou Chopin para verificar se eles eram mesmo virtuoses superiores a qualquer músico vivo? Qual seria o segredo do verniz que tornava os violinos de Antonio Stradivarius tão bons? Onde Mozart foi enterrado? Como os antigos egípcios mumificavam seus mortos? Quando o ser humano anatomicamente moderno começou a falar? Quem foi o ancestral comum de homens e chimpanzés? O que extinguiu os dinossauros, mas poupou as aves, os únicos dinossauros que sobreviveram? Como e quando surgiu a vida?

As possibilidades são imensas. Os riscos também. Um destino tentador seria voltar no tempo para exterminar o mal na sua origem. Quem me acompanharia à Viena de 1920 para assassinar um pintor medíocre e desempregado chamado Adolf Hitler, impedindo assim a morte de 100 milhões de seres humanos na 2a Guerra Mundial?


VELHA INFÂNCIA DO DIA


MÁGICA DO DIA



COMO HARRY POTTER DEVERIA SER...


OS 10 MANDAMENTOS CANINOS

Que tal tirar uma foto igual sua foto quando criança, usando as mesmas roupas e tentando fazer a mesma pose.
Confira como seria o resultado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário