O Brasil assume a dianteira global no estudo das doenças tropicais, a ponto de
a revista "The Economist" recomendar aos jovens cientistas que migrem para o País. Francisco Alves Filho
NO CAMPO
Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz
coleta larvas e mosquitos para pesquisa na Amazônia
Primeiro veio o reconhecimento da comunidade científica internacional. Agora é a vez de a revista de mercado e negócios “The Economist” alardear: o Brasil é líder em pesquisas científicas sobre doenças tropicais. A publicação chega a aconselhar jovens cientistas de todo o mundo a migrar para o País. Para tornar o convite mais sedutor, aponta que parte do sucesso se deve aos recursos que o governo brasileiro investe nesse campo. Ou seja, é a oportunidade de trabalhar em centros de excelência na pesquisa e ainda ser decentemente remunerado por isso.
O status alcançado pelo Brasil se deve em boa medida à falta de interesse do Primeiro Mundo no assunto. Há 20 anos, a pesquisa de doenças como malária, dengue, leishmaniose ou tuberculose era desprezada pelos principais centros científicos estrangeiros. “Era um problema nosso e com o qual tivemos de aprender a lidar”, diz Claude Pirmez, vice-presidente de pesquisa e laboratórios de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o principal centro brasileiro – portanto, mundial – na área
LABORATÓRIO
Carlos Alberto Mantovani, da USP de São Carlos, trabalha em
uma maneira de dizimar a doença de Chagas
A Universidade de São Paulo (USP) é outra instituição fundamental nesse salto de excelência. No campus de São Carlos, o Instituto de Química desenvolve estudos que levaram à descoberta de moléculas importantes para uma enzima do Trypanosoma cruzi, parasita da doença de Chagas. A substância pode destruir o causador da enfermidade. “A indústria farmacêutica não quer gastar os milhões necessários para esse tipo de pesquisa. Cabe ao governo dar conta desse assunto”, diz Carlos Alberto Mantovani, do grupo de pesquisa em química medicinal da universidade.
O Instituto Butantã, de São Paulo, completa o pódio do que de melhor se faz na pesquisa de doenças tropicais no Brasil. Responde por 93% dos soros e vacinas produzidos no País. Para desenvolver esses medicamentos, conta com a colaboração de pesquisadores na Amazônia. Um deles é o médico espanhol Fernando Abad-Franch. Pesquisador da Fiocruz Amazônia, ele veio de seu país natal há oito anos e afirma que a “The Economist” não exagera ao incentivar jovens cientistas a vir para cá: “Enquanto a crise europeia faz os investimentos em pesquisa cair, o Brasil é neste momento o melhor país do mundo para realizar esse trabalho”, conclui.
A semana 2 - A cura que vem do mar
Cientistas encontram em estrelas-do-mar, crustáceos e outros
seres marinhos substâncias que combatem asma, artrite e câncer
Mônica Tarantino
FONTE
Os corais estão entre os principais
alvos de estudo
A procura por substâncias com propriedades medicinais está levando os cientistas para o fundo dos oceanos. Dezenas de companhias de biotecnologia estão mapeando as águas dos cinco continentes para delas extrair amostras dos mais variados seres de vida marinha. Um dos pesquisadores mais empenhados no estudo dos segredos do mar é Craig Venter, pioneiro no sequenciamento do código genético humano. Ele lidera a Expedição Sorcerer II (em inglês, sorcerer quer dizer feiticeiro), que singra os mares desde 2009 para coletar exemplares. Antes ancorados no Mediterrâneo, os barcos de pesquisa de Venter irão agora à costa da Flórida, nos Estados Unidos.
Como resultado dessa corrida ao mar, nos últimos anos surgiram medicamentos como a tradectadina (nome comercial Yondelis) da indústria espanhola PharmaMar. O remédio chegou a ser usado pelo ex-vice-presidente José Alencar na sua luta contra o câncer. O Yondelis é feito de uma substância retirada dos tunicados, família de animais marinhos. Outro remédio é o ziconotida (o Prialt), um potente analgésico que é uma versão sintética de um princípio ativo natural encontrado em caracóis marinhos. É indicado para pessoas com dores há mais de seis meses e o único que não é derivado do ópio já aprovado para o tratamento da dor crônica severa
.PROMESSA
Estrela-do-mar possui composto que pode
ser eficaz contra asma
Outras drogas estão em estudo. Na Europa, estudiosos do Centro Europeu de Biotecnologia Marinha estão animados com a possibilidade de descoberta de uma alternativa de tratamento contra a asma e a artrite. “Encontramos em estrelas-do-mar uma substância que poderá ser uma nova terapia anti-inflamatória para essas enfermidades”, disse à ISTOÉ Charlie Bavington. Na última semana, a PharmaMar anunciou o início de mais um ensaio clínico para avaliar a tolerância em pacientes de um produto derivado de moléculas marinhas que mostrou boa ação contra tumores sólidos. Se der certo, será o sexto composto desenvolvido pela empresa com sucesso.
Outra consequência desse mergulho nos oceanos é a criação de bancos de micro-organismos e substâncias extraídas das várias formas de vida marinhas, como estrelas-do-mar, esponjas, corais e tunicados. Nesse campo, a meta da Bioalvo, empresa líder em biotecnologia em Portugal, é em dois anos oferecer 50 mil extratos originários de ecossistemas únicos daquele país. “Produzimos os extratos e as indústrias cosméticas e farmacêuticas os avaliam”, explicou à ISTOÉ Helena Vieira, dirigente da empresa e professora da Universidade de Lisboa.
PESQUISA
Luesch isolou composto de
bactéria marinha eficaz contra tumor
Nesse campo de pesquisa, a especificidade dos achados conta muito. A expedição europeia Mamba, por exemplo, foi a 3,5 mil metros de profundidade na Líbia e na Sicília para capturar micro-organismos extremófilos, acostumados a viver em águas com altos níveis de sal. Os pesquisadores acreditam que eles podem produzir enzimas valiosas.
Porém, é sobre os micróbios do mar que os pesquisadores depositam suas grandes esperanças. Em cerca de um litro de água marinha, há pelo menos 25 mil tipos de micro-organismos. “Eles vivem livres ou em associação com estrelas-do-mar e corais”, diz Henrik Luesch, da Universidade da Flórida. Ele e sua equipe localizaram uma nova substância, o largazole, em um micro-organismo da família das cianobactérias, a Symploca. O composto mostrou boa ação contra tumor de colo-retal em testes concluídos em camundongos.
Resta entender por que os cientistas se lançam ao mar em uma época na qual é possível desenhar drogas sintéticas de grande eficácia na segurança do laboratório. “Os organismos marinhos sobrevivem em ambientes adversos, como a pressão elevada, excesso de sal ou falta de luz, e desenvolveram defesas para preservar sua vida nessas condições. A medicina está interessada na sua estrutura e nos seus mecanismos”, sentencia o cientista Gilberto Schwartzmann, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que participa de estudos internacionais com organismos marinhos.
Coluna 1 - A máquina do tempo - Parte 1
Quais são os melhores destinos? Vamos escolher juntos?
PETER MOON
Peter Moon
O repórter especial de ÉPOCA vive No mundo da Lua, um espaço onde dá vazão ao seu fascínio por aventura, cultura, ciência e tecnologia.
petermoon@edglobo.com.br
O repórter especial de ÉPOCA vive No mundo da Lua, um espaço onde dá vazão ao seu fascínio por aventura, cultura, ciência e tecnologia.
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Na semana passada, escrevi sobre um dos meus três grandes sonhos de infância: ingressar na Legião Estrangeira como o meu avô. Dos três sonhos, aquele era o único possível, embora jamais realizado. Os outros dois sonhos eram, são e – a não ser que surja um novo Albert Einstein para provar o contrário – continuarão sendo impossíveis para todo o sempre.
Um deles é viajar mais rápido que a luz, para sair do Sistema Solar e explorar “novos mundos, novas civilizações, audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve” – como seria o caso de meu outro herói, o Sr. Spock de Jornada nas Estrelas.
Como Einstein nos ensinou, os 300 mil km/s da velocidade da luz são um limite universal. Nada é mais rápido. Acelerar a nave-estelar Enterprise ou um mero grão de areia à velocidade da luz é impossível, pois quanto mais rápidos viajarem, tanto maior será a quantidade de energia necessária para continuar acelerando. A curva tende ao infinito. Os engenheiros do futuro poderiam, em tese, inventar um método de propulsão para fazer uma nave voar a 99% da velocidade da luz. Acelerar a nave aquele 1% restante é irrealizável - nem mesmo usando toda a energia irradiada por todas as estrelas de todas as galáxias desde o Big Bang. A energia necessária para acelerar qualquer tipo de matéria à velocidade da luz é infinita, foi o que Einstein descobriu. O problema está na massa. A energia, qualquer forma de energia (como os fótons de luz ou as ondas de rádio) não tem massa. Esta é a condição para a energia se mover numa velocidade única e constante, a da luz – nem mais rápido mais nem lento, mas precisos 299.792,458 km/s.
Quando aprendi que a velocidade da luz era um limite universal, que não poderia ser igualada nem ultrapassada, foi como tomar um banho de água fria. Voar a outros mundos, outras civilizações, deixou de ser um sonho para virar ficção científica. De todos os bilhões de estrelas no firmamento, a mais próxima da Terra é Próxima Centauri, a 4,2 anos-luz do Sol. Ou seja, a luz de qualquer um dos pontinhos cintilantes do céu noturno levou NO MÍNIMO 4,2 anos para chegar à sua retina, voando a 300 mil km/s, o suficiente para dar 7,5 voltas em torno da terra em um segundo.
Por enquanto, e até prova ao contrário, estamos aprisionados a Terra e ao Sistema Solar. No futuro, com novos meios de propulsão, o destino da humanidade será colonizar a galáxia – mas serão viagens só de ida, como as dos navegadores polinésios, que descobriram e povoaram cada uma das ilhotas perdidas nos confins da Oceania. Eles deixaram suas tribos, embarcaram em seus catamarãs e partiram sem olhar para trás.
Outra possibilidade, embora bastante remota, é que um dia surja um novo Newton, um sábio que desbanque Einstein e revele que a velocidade da luz não é um limite, mas uma barreira transponível como a barreira do som. Ultrapassá-la seria o início de uma corrida maior em direção às estrelas. Embora eu reverencie Einstein, não tenham dúvida, neste ponto específico torço para que ele esteja errado!
Rod Taylor, o viajante de A máquina do tempo (1960)
Vamos viajar no tempo?
Viajar no tempo é outra história. É o meu terceiro sonho. No nosso universo (pode haver outros), viajar no tempo não é impossível... ou melhor, não é proibido. A mesma Teoria da Relatividade que proíbe voar à velocidade da luz não faz restrições a viagens no tempo, contanto que o destino seja o futuro. O tempo, para Einstein, é unidirecional, só avança em uma direção, o futuro (os físicos chamam a isto “flecha do tempo”). Em tese, e fazendo uso de uma tecnologia ainda inexistente, poder-se-ia avançar rapidamente ao futuro – jamais retroceder ao passado. A brecha das viagens no tempo estaria em hipotéticas pontes de Einstein-Rosen. Estas pontes são rupturas no tecido do espaço-tempo. Embora previstas em teoria, nenhuma jamais foi detectada. Seu nome popular é buraco de minhoca (de wormhole, em inglês), um atalho entre regiões distantes do cosmo.
Uma vez, anos atrás, estava eu no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no bairro da Urca, Rio de Janeiro. Fui entrevistar o físico Mario Novello. Ele tem fascínio por viagens no tempo e estuda as pontes de Einstein-Rosen. “Eu estudo máquinas do tempo”, confessou Novello. “Mas se escrevesse isto com todas as palavras num pedido de financiamento, jamais receberia o dinheiro para a pesquisa. O problema desaparece quando peço financiamento para estudar pontes de Einstein-Rosen”, disse sorrindo. Como Novello, muitos físicos brilhantes em todo o mundo estudam a possibilidade de viajar no tempo. Saber disto é reconfortante, pois me dá a certeza de que, se viajar no tempo não é proibido, então talvez seja possível. E se o for, um dia a mente humana descobrirá o caminho, mesmo que leve séculos.
O astrônomo Carl Sagan, na minissérie Cosmos (1980)
Vamos resgatar o passado?
Meu sonho é ir ao futuro. O passado a gente conhece. O futuro é a incógnita. O mistério do que está por vir me encanta. Talvez tenha sido o mesmo fascínio que levou o inglês H.G. Wells a escrever A máquina do tempo (1895). Neste romance, um cientista londrino constrói em 1899 uma máquina do tempo para voltar a 1895 e salvar a vida da sua amada. Mas acaba catapultado ao futuro, ao ano 802.701, quando a civilização que conhecemos é uma memória perdida e a humanidade se divide em duas raças, os Elóis e os Morlocks. O livro é ótimo e sua primeira versão hollywoodiana, estrelada em 1960 por Rod Taylor (assista aqui o trailer original), traz uma máquina do tempo com um design Art Nouveau genial – tão genial que uma réplica foi comprada num leilão virtual no eBay pelos malucos do The Big Bang theory – eles só se esqueceram de imaginar aonde iriam colocar aquele trambolho.
Neste ponto, damos adeus à teoria para dar asas à fantasia. A ciência proíbe voltar ao passado. A imaginação faz isso o tempo todo. Embora minha predileção seja o futuro, faço uso desta coluna para uma finalidade mais nobre. Pretendo resgatar do limbo do esquecimento os frutos do passado que não chegaram aos nossos dias. Se não chegaram, foi porque se perderam. Exemplos não faltam.
Johan Sebastian Bach morreu em 1750. O maior compositor de todos compôs cerca de 300 cantatas. Após sua morte, seus filhos começaram a vender as partituras. Cem desapareceram. O teatro nasceu na Grécia no século V a.C. Os dramas e comédias de Aristófanes, Ésquilo, Eurípides e Sófocles formam, ao lado da Ilíada e da Odisséia de Homero, a base da literatura ocidental. Mas as peças que encenamos são um fragmento melancólico da vasta obra criada por eles. Imagine se pudéssemos voltar no tempo e copiar tudo o que foi perdido. Sabe-se que Ésquilo escreveu 90 tragédias, das quais só seis sobreviveram. Das 40 comédias de Aristófanes, restaram 11. Eurípides escreveu mais de 90 peças. Conhecemos 18. O que dizer então de Sófocles, o autor de Édipo-rei? O mestre produziu 126 tragédias. Sobraram sete.
Perceba que cito tão somente o repertório perdido dos mestres conhecidos. Há aqueles desconhecidos, dramaturgos sobre os quais conhecemos apenas os nomes e o título de algumas obras. O historiador grego Diógenes Laércio (200-250) foi o primeiro a tentar compilar as obras perdidas da cultura clássica. Em Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, Laércio informa que o grego Dífilo escreveu mais de 100 comédias, todas perdidas. Restaram os títulos de 50.
Já foi dito que a produção de todos os filósofos do Ocidente não passaria de notas de rodapé nos textos de Platão e Aristóteles. Sobre Aristóteles, sabe-se que dois terços de sua obra se perderam. O terço restante foi mais do que suficiente para torná-lo o maior filósofo da Antiguidade – se não da história. A perda dos tesouros da dramaturgia e da filosofia grega se repetiram com a produção de seus historiadores, poetas, matemáticos, geômetras, escribas e astrônomos. O estrago não se limitou à Grécia clássica. A maior parte da produção da Roma Imperial também desapareceu.
Então, não seria maravilhoso voltar dois mil anos no passado para copiar o milhão de rolos de papiro guardados na Biblioteca Real de Alexandria - toda a produção intelectual e artística da Antiguidade? Este era o sonho do astrônomo americano Carl Sagan (1934-1996), realizado virtualmente na famosa minissérie Cosmos (1980). Sagan sonhava voltar a Alexandria antes da sua destruição.
A primeira biblioteca, fundada no século II a.C., foi queimada por Júlio César em 48 a.C. Recriada das cinzas, a segunda biblioteca chegou a acumular 400 mil papiros. Mas não sobreviveu à sanha dos primeiros cristãos, que a viam como um templo do conhecimento pagão. Em 391, no reinado do imperador Teodósio, a Biblioteca foi completamente destruída pelo bispo Teófilo, mais tarde canonizado. Segundo Teófilo, “Só não consegui arrancar as fundações porque estas eram demasiado pesadas.”
Os cientistas Tony Newman e Doug Philips, no Túnel do Tempo (1966)
“A morte de Mozart aos 35 anos foi talvez a maior perda sofrida no mundo da música”, disse o compositor norueguês Edvard Grieg (1843-1907). É verdade. Mozart (1756-1791) estava no auge da forma. Caso sobrevivesse outros 20 anos, pensem só quanta música maravilhosa ele não teria produzido? O mesmo argumento pode ser aplicado a outro gênio, Franz Schubert (1797-1828). Em minha opinião, o caso de Schubert é ainda mais emblemático – e sua perda, maior. Quando foi fulminado pela sífilis aos 31 anos, Schubert era um grande mestre e estava a um passo de ombrear o trio maior da música: Bach, Mozart e Beethoven.
Não seria uma benção para a humanidade entrar num túnel do tempo para voltar a 1791 e salvar Mozart da febre que o levou antes do tempo? De lá avançaríamos a 1828, curando Schubert com uma injeção de penicilina. A ordem é importante. Primeiro Mozart, depois Schubert, pois a música do primeiro influenciou a do segundo, assim como influenciou Beethoven e tantos compositores desde então.
Você me acompanha?
Para viajar ao passado, escolho o Túnel do Tempo, àquele do seriado dos anos 1960. É o túnel em que os doutores Doug Philips e Tony Newman entraram para se enredar “no torvelinho do tempo”, do qual jamais se desvencilharam (nem quando a série foi cancelada... será que continuam perdidos?). Este não é o nosso destino. Nós entraremos e sairemos do túnel a cada semana. Só o destino mudará. Para onde iremos é uma combinação que será feita entre este autor e
seus leitores.
Então, por favor, enviem suas contribuições, escrevam comentários, façam sugestões de roteiros! Vamos recuperar obras perdidas, salvar artistas e sábios ou resgatar tecnologias esquecidas? Vamos voltar a 1840 e gravar um concerto de Paganini, um recital de Liszt ou Chopin para verificar se eles eram mesmo virtuoses superiores a qualquer músico vivo? Qual seria o segredo do verniz que tornava os violinos de Antonio Stradivarius tão bons? Onde Mozart foi enterrado? Como os antigos egípcios mumificavam seus mortos? Quando o ser humano anatomicamente moderno começou a falar? Quem foi o ancestral comum de homens e chimpanzés? O que extinguiu os dinossauros, mas poupou as aves, os únicos dinossauros que sobreviveram? Como e quando surgiu a vida?
As possibilidades são imensas. Os riscos também. Um destino tentador seria voltar no tempo para exterminar o mal na sua origem. Quem me acompanharia à Viena de 1920 para assassinar um pintor medíocre e desempregado chamado Adolf Hitler, impedindo assim a morte de 100 milhões de seres humanos na 2a Guerra Mundial?
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