A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Poraquê ( Energia ) X Jacaré ( Força )


Caros amigos, imaginem o jacaré chegando ali naquele momento e babando com aquela pseudo lesma “dormindo” e pedindo para ser abocanhada. Uma bocada do bichinho atinge quase 1000 quilos, o equivalente a colocar uma dentadura afiada numa parte do seu corpo e, em seguida, posicionar sobre ela um outro objeto de 1 tonelada, ou seja, a pressão equivalente ao peso de um fusca,.

Eu acho, que se ele pensava era “eu hoje vou me dar bem”, olha a ficha de combate dele:


Nome vulgar: JACARÉ DE PAPO AMARELO
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia 
Família: Alligatoridae
Nome científico: Caiman latirostris
Nome inglês: Broad Snouted Caiman
Distribuição: Litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul
Habitat: Lagoas litorâneas
Hábito: Noturno
Comportamento: Grupo
Reprodução: Põe de 30 a 60 ovos.
Incubação: 3 meses
Nº de filhotes: 20 a 40
Alimentação na natureza: Mamíferos, peixes e aves
Alimentação em cativeiro: Mamíferos, peixes, aves e carne
Causas da extinção: Destruição de seu habitat

Do outro lado o peixe elétrico da Amazônia também conhecido como Poraquê.


 Ele possui o corpo alongado e cilíndrico, com apenas uma nadadeira anal, que se estende por quase todo o abdome - lembra a forma de uma enguia. Sua cabeça é achatada e a boca é equipada com uma fileira de dentes cônicos e afiados. Ele é capaz de produzir uma descarga inicial de 300 volts, suficiente para matar um cavalo; porém, as descargas seguintes vão diminuindo de voltagem. Seu nome, na língua tupi, significa "o que coloca para dormir". Esse peixe não poderia ter nome melhor.

 

A Produção de Energia

Os peixes-elétricos produzem energia como uma pilha, ou seja, por separação de cargas iônicas. A descarga é produzida por células especializadas chamadas eletrócitos. Potássio e sódio são separados dentro e fora do eletrócito, respectivamente, tornando o interior negativo e formando uma corrente elétrica entre os pólos.
Os peixes-elétricos descarregam pulsos fracos na água durante toda a vida, numa freqüência de poucos até mais de mil pulsos por segundo. Como a maioria desses animais emite correntes de baixa voltagem, o efeito no organismo é mínimo.
O poder desta lendária enguia elétrica da bacia amazônica impõe tanto respeito que, entre os caboclos que vivem ao longo do Rio Amazonas, acredita-se que sua descarga na base de uma palmeira pode fazer com que as frutas caiam. De fato, o choque pode causar sérios danos, mas somente se atingir regiões que afetam músculos, nervos ou o coração.

 

Choque cavalar

A diferença entre uma célula muscular normal e um eletrócito é que, enquanto a primeira se contrai ao receber um estímulo nervoso, a segunda é adaptada para transformar a excitação em eletricidade. Isso acontece por meio da entrada e saída de íons, com cargas positivas e negativas, nas células.

Esse fenômeno torna o poraquê capaz de matar um cavalo, com um choque de mais de 500 volts. Segundo diversos estudos realizados pelo INPA, esse peixe é capaz de produzir até 1500 volts. Não é de se admirar que o Electrophorus electricus já tenha feito muita gente "dormir". 

O poraquê pode ser comparado a uma pilha, já que a parte da frente de seu corpo tem carga positiva, enquanto a ponta de sua cauda é de carga negativa. Por isso, se uma pessoa pegar na cabeça e na extremidade final de seu corpo ao mesmo tempo, o choque terá o poder de "fritar" a vítima em questão de segundos.
 Resultado da peleja:
O jacaré levou a pior ao tentar devorar o peixe-elétrico. Após ficar na espreita e abocanhar a refeição se prevalecendo da força de sua mandíbola, A transformação da energia química em elétrica desferida pelos eletrócitos, prevaleceu, e o réptil foi eletrocutado durante cerca de um minuto.

CURIOSIDADE DO DIA

Por que os pássaros não tomam choque em fios elétricos?



Quem nunca se deparou com pássaros sobre um fio elétrico e fez essa pergunta? Muitos de nós possivelmente já. Esse é um fato curioso e ao mesmo tempo intrigante, pois os pássaros podem pousar sobre fios elétricos sem levar choque, já os humanos não. Por que os pássaros podem e os seres humanos não podem realizar tal façanha? A resposta para essa pergunta está na distância entre os dedos das patas dos pássaros. Tal distância não é suficiente para que exista uma diferença de potencial, sendo assim eles não são eletrocutados. Com os seres humanos acontece diferente. Se um de nós resolver agarrar (com as duas mãos) um fio elétrico sem estar devidamente isolado, provavelmente será eletrocutado, pois a distância entre as mãos de uma pessoa é suficiente para que se possa gerar uma diferença de potencial (DDP). 

Diferença de potencial é a razão entre a energia potencial por unidade de carga. A unidade é o volt, letra V, em homenagem ao físico italiano Alexandre Volta. 

A corrente elétrica só provoca um choque quando a mesma entra por um lugar e sai por outro, gerando assim uma diferença de potencial entre os pontos por onde ela entrou e saiu. A distância que existe entre as patas dos pássaros, não dá possibilidade para que isso aconteça. No entanto, se ele por algum motivo se desequilibrar e encostar-se a qualquer outro objeto, ou até mesmo em outro fio, o mesmo será eletrocutado.
CARICATURA DO DIA

TRAILER DO DIA

TIRINHA DO DIA







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